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Laços: mães se unem para criar filhos pequenos

"Ser mãe é padecer no paraíso". Esta foi a principal frase que a doméstica Iracema de Fátima Nunes, 45 anos, usou para definir o que é ser mãe. Com seis filhos adultos e uma bebê de apenas 11 meses, ela conversou com a reportagem do Jornal Diário dos Campos e contou um pouco da sua história e o apoio que teve das filhas já adultas quando engravidou novamente.

"A minha experiência de vida é muito radical", brinca. "Meu primeiro filho nasceu quando eu tinha 16 anos e com 45 eu engravidei novamente. Vejo que sofri muito mais naquela época do que agora, pois não tive apoio", relata.

Iracema conta que ajudou as duas filhas durante a gestação e que recebeu o mesmo apoio quando engravidou aos 45 anos. "Senti como se fosse a minha primeira gravidez e elas me fortaleceram. Optei pelo parto normal por saber que é melhor para a saúde do bebê. Estava com medo e apreensiva por conta da idade. Mas elas estavam lá comigo naquele momento falando 'Força, mãe. Você consegue'".

Olhar para trás, ver que já é avó e com os filhos adultos traz uma mistura de sentimentos para Iracema. "Sinto um vazio por eles não estarem morando comigo mas, ao mesmo tempo, uma grande felicidade por ver que eles estão bem. E tudo isso é resultado da criação e do amor que eu dei pra eles", relembra.

Além do apoio das filhas, Iracema recebe ajuda da Pastoral da Criança com atendimentos às crianças e bebês. "A Pastoral sempre me apoiou e agora atende as minhas filhas também. Lá é uma mãe que atende a outra. Tem aquele aconchego e humanidade umas com as outras", finaliza.

Iracema comemora gravidez aos 45 anos. (Foto: José Aldinan)

 

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