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Investigação descarta estupro contra crianças

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) encerrou nesta semana as investigações referentes a dois possíveis casos de estupro de vulnerável registrados na semana passada. As vítimas, de nove e quatro anos de idade, passaram por todos os exames e avaliações. O inquérito incluiu o depoimento de familiares das crianças e professores, já que os dois casos começaram a ser investigados a partir de relatos na escola onde elas estudavam.

O primeiro caso foi no dia 21 de junho, quando um menino de nove anos deu entrada no Hospital da Criança, depois que reclamou de dores na região anal, quando foi notado que havia terra em suas roupas íntimas. A primeira informação era de que um vizinho teria abusado do menino, colocando pedras e terra em seu ânus, mas depois ele contou que foi um amigo que, em uma brincadeira, colocou terra em sua cueca. Segundo a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, a psicóloga ouviu a criança, e também foi conversado com a pedagoga da escola. Depois disso, foi constatado que o incidente não tinha nenhum indício de estupro.

O segundo caso foi registrado um dia depois, quando uma menina de quatro anos apresentou sangramento vaginal, e também foi encaminhada ao hospital pela escola. A própria criança relatou, por diversas vezes, que havia se machucado após cair de uma das cadeiras do refeitório. Exames feitos no IML mostraram que não havia ocorrido o rompimento do hímen e não havia qualquer sinal que indicasse estupro. Aparentemente, o ferimento ocorreu quando ela se bateu com a cadeira, durante a queda.

“Conversamos com todos os envolvidos. O trabalho incluiu conselheiros tutelares, psicóloga e envolveu a conversa com pedagogas e mães das crianças envolvidas. Concluímos que o primeiro caso foi resultado de uma brincadeira ingênua, e o segundo uma fatalidade. O estupro está 100% descartado”, garante a delegada.

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