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Idosos são resgatados pela polícia durante incêndio em Ponta Grossa

Susto é a palavra que descreve o que seu Josias de Souza Pinto, de 79 anos, e a sua companheira, Maria de Lurdes de Paula Padilha Polli, 86 anos, sentiram na madrugada de sexta-feira (24). Eles dormiam quando, por volta das 2 horas da madrugada acordaram com forte cheiro de queimado e estampidos.

“Pensei que fosse uma briga acontecendo na minha rua, mas logo ouvi a polícia chegando e, de forma muito rápida, fomos tirados para fora de casa. Demorei para entender que se tratava de um incêndio, então corri para buscar alguns documentos importantes, mas não houve tempo”, lembrou Josias, que descobriu depois que os estampidos eram telhas quebrando com o calor das chamas.

A residência do casal, no bairro Ronda, é anexa a uma casa abandonada, a que foi totalmente consumida pelo incêndio. Segundo a Polícia Militar, tudo começou quando as equipes formadas pela aspirante a oficial Daniele Anne Kilka e os soldados Marcos Vinícius dos Santos Domingues, André Magalhães Machado Junior e Thiago Manoel Pereira da Silva se deslocavam até a sede do 1° Batalhão e se depararam com a casa abandonada em chamas.

Segundo a PM, as chamas já haviam se espalhado para as outras duas residências vizinhas. Em uma delas, estava um casal de idosos que dormia no momento do acidente. Na casa ao lado, os policiais resgataram dois adultos e uma criança e os demais moradores da proximidade foram orientados a sair por medidas de segurança. A região foi isolada e o Corpo de Bombeiros foi acionado.

Maria de Lurdes e Josias dormiam no momento do incêndio e foram resgatados pelas equipes da PM. (José Aldinan)

“Eu confesso que me apavorei mas, graças a Deus, não ficamos feridos e somente uma parte da nossa casa foi atingida, mas nada grave. E os meus documentos não queimaram”, disse Josias. Ele contou que havia informado à prefeitura sobre o receio da casa abandonada. “Já havia reclamado sobre o nosso medo de que alguém viesse atear fogo lá, mas a prefeitura alegou que o registro ainda estava no nome do antigo dono, que faleceu há mais de 50 anos”.

A companheira de Josias, Maria de Lurdes, também expressou o medo que sentiu. “Corri para a casa da vizinha de pijama e ela me deu um cobertor porque eu sentia muito frio. Estou tremendo com o susto até agora”, lembrou. Os demais moradores da região foram orientados durante o acidente e nenhum deles ficou ferido.

 

 

 

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