Começa nesta quinta-feira (2) o mutirão de cirurgias de catarata no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Os procedimentos serão realizados até este domingo (5) e terão auxílio de uma equipe formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O objetivo, de acordo com o diretor do hospital, Everson Krum, é zerar a fila de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que aguardam pela cirurgia. Ao todo, o investimento para o mutirão foi de R$ 600 mil, destinados via governo do Estado.
“Este é mais um serviço que nós estamos ofertando e havia esta necessidade de implantarmos este mutirão no hospital justamente para evitar que os pacientes se deslocassem para outras regiões”, comenta o diretor do hospital, Everson Krum.
Na manhã de quarta (1), profissionais da empresa de Foz do Iguaçu, contratada via licitação para a realização das cirurgias, organizavam os equipamentos e materiais necessários nas salas do centro cirúrgico do hospital. Segundo a enfermeira e coordenadora da equipe, Cristiane Ortega, todos os materiais foram trazidos pela própria empresa. “Nós trouxemos tudo, inclusive equipamentos para diagnósticos, materiais descartáveis, microscópios e medicamentos”, explica.
A enfermeira ressalta ainda que todos os pacientes chamados no hospital passarão por uma triagem antes da cirurgia. “Precisaremos verificar se eles realmente poderão ser operados ou se precisarão tratar algum problema antes do procedimento”, comenta.
Procedimentos
Cada cirurgia levará uma média de cinco minutos e os pacientes deverão receber alta no mesmo dia. “É um procedimento ambulatorial rápido e que permitirá que eles possam ir para a casa. Todos receberão um colírio pós-operatório e informações para cuidados necessários. No dia 2 de dezembro, faremos uma reavaliação de todos”, destaca Cristiane.
Profissionais do próprio Hospital Regional também estarão mobilizados para prestar todo o apoio necessário às equipes do mutirão. “Estamos dando todo o suporte a eles e iremos disponibilizar duas salas de cirurgias para que os procedimentos possam ser realizados”, destaca Caroline Simionato, chefe de enfermagem do Regional.