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Gaeco cumpre 15 mandados em operação que apura crimes no Ciretran

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Núcleo de Ponta Grossa, cumpriu, na manhã de terça-feira (4), 15 mandados de busca e apreensão na segunda fase da Operação Sutileza, que apura possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, advocacia administrativa e falsidade ideológica envolvendo servidores da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ponta Grossa e despachantes credenciados.

Os mandados, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa, foram cumpridos na sede da Ciretran (cinco), em cinco residências e em cinco escritórios de despachantes, todos em Ponta Grossa. Os alvos são quatro servidores públicos e cinco escritórios de despachantes credenciados pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

“Durante as buscas foram obtidos aparelhos eletrônicos, documentos e também algumas placas que estavam armazenadas de maneira irregular nos escritórios dos despachantes. Todo esse material será integrado às investigações”, disse o promotor de Justiça Antônio Juliano Albanez, coordenador do Gaeco em Ponta Grossa.

Ainda segundo o promotor, o próximo passo das investigações será ouvir as testemunhas. “Em breve será apresentado uma denúncia criminal perante o Poder Judiciário”, informou.

Investigações

As investigações tiveram início no final de 2018, a partir de informações encaminhadas pelo próprio Detran-PR que apontavam indícios de que um servidor do órgão recebia vantagem indevida para beneficiar determinados despachantes e particulares.

A primeira fase da operação foi realizada em 3 dezembro de 2019 quando foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência de um dos suspeitos e na 2ª Ciretran. “Após essa primeira etapa da operação, foram obtidos indícios da participação de outros servidores nos crimes, agora alvos dos mandados de busca e apreensão”, disse o promotor.

Entre as ilegalidades cometidas, estariam a emissão de documentos em desacordo com a legislação, a aprovação indevida de pessoas em exame para habilitação e a omissão de irregularidades em inspeções veiculares.

Além das buscas, o Poder Judiciário determinou a suspensão do exercício da função pública de um dos servidores investigados e proibiu o seu acesso a todos os postos do Detran-PR.

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