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Gaeco apreende documentos, HDs, pen drives, celulares e arma de fogo na fase Dômus

Imagem Ilustrativa

A assessoria de comunicação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) divulgou à reportagem do dcmais o balanço das apreensões realizadas na manhã desta sexta-feira (19) pelo Gaeco. O Núcleo de Ponta Grossa apreendeu documentos, HDs, pen drives, celulares e uma arma de fogo sem registro.

De acordo com o MP-PR, um dos investigados, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo, sendo liberado em seguida mediante o pagamento de fiança.

A assessoria reforça que a fase denominada Dômus cumpriu dois mandados de busca. Não houve mandado de prisão. Por enquanto não está previsto pronunciamento do promotor.

Ação

O Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu na manhã desta sexta-feira (19) dois mandados de busca e apreensão em investigação sobre possíveis crimes de peculato, supostamente praticados por ex-diretores-presidentes da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar).

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa e foram cumpridos nas residências dos investigados. Além das buscas, também é cumprido mandado de afastamento do cargo de diretor jurídico da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), atualmente ocupado por um dos ex-presidentes da Prolar.

A apuração é desdobramento da Operação Saturno, deflagrada em dezembro de 2020, que teve como foco supostos crimes praticados contra a própria Prolar e a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) de Ponta Grossa.

Nesta nova fase – denominada Dômus –, a investigação busca esclarecer possível desvio de verbas públicas da Companhia, que originalmente foram depositadas pelos mutuários do Programa Minha Casa Minha Vida para pagamento de taxas de cartório, mas que, a partir de 2017, deveriam ter sido devolvidas aos beneficiários, uma vez que tiveram sua cobrança suspensa pelo governo. Também foi determinada pelo Juízo a indisponibilidade de bens dos suspeitos para eventual restituição ao erário.

A apropriação indevida desses recursos públicos, inclusive, foi constatada em procedimento administrativo pela própria Prolar, tendo os ex-diretores restituído parte dos valores aos cofres públicos depois de descoberto o desfalque.

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