em

Ex-militares são condenados pela morte de motorista de app em PG

Em julgamento realizado nesta semana no Tribunal do Júri em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, três ex-recrutas do Exército denunciados pelo Ministério Público do Paraná por homicídio triplamente qualificado foram condenados a penas que, somadas, alcançam cerca de 53 anos de prisão.

A vítima, motorista de aplicativo, Luiz André Waylo, foi morta em agosto de 2020. Além do homicídio, os denunciados foram condenados por ocultação de cadáver, furto qualificado e fraudes processuais (tentada e consumada).

Conforme a denúncia, os então militares – já afastados das Forças Armadas – eram amigos do motorista e costumavam beber juntos. No dia do crime, a pretexto de um encontro dessa natureza, foram até a casa da vítima, onde o agrediram.

O motivo seria um desacerto financeiro com o rapaz, que teria se negado a devolver certo valor aos recrutas, além de uma suposta investida dele, de caráter sexual. Depois do homicídio, buscando ocultar o fato, os três levaram o corpo a uma região afastada, no município de Imbituva, bem como forjaram dados relativos ao ingresso deles no quartel.

Motorista de aplicativo, Luiz André Waylo, foi morto em agosto de 2020

Confrontados pela investigação policial e por depoimentos de familiares do motorista, acabaram confessando. O MPPR sustentou como qualificadoras motivo torpe, mediante traição e recurso que dificultou a defesa da vítima – todas acatadas pelo Conselho de Sentença.

Foram consideradas pelo Juízo, enquanto atenuantes, a inexistência de antecedentes criminais dos três pronunciados e o fato de serem menores de 21 anos. Um deles foi sentenciado a 16 anos, seis meses e 28 dias de reclusão em regime inicial fechado, além de multa, e os outros dois a 18 anos, quatro meses e 10 dias de reclusão e multa. Cabe recurso.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.