A Defesa Civil de Ponta Grossa superou nos últimos dias o número de atendimentos de emergência prestados durante o mês de janeiro dos últimos três anos. A informação faz parte de um levantamento realizado pela instituição e que aponta para o acompanhamento de 35 ocorrências causadas pelas chuvas até o dia 26 deste mês.
Segundo a prefeita Elizabeth Schmidt, o grande volume de chuvas tem sido um dos fatores determinantes no aumento de ocorrências. Em virtude disso, ela destaca a importância de um esforço coordenado entre as equipes do Município para agilizar o atendimento das famílias em situações de risco.
“Uma das nossas grandes preocupações é promover o atendimento das famílias da forma mais eficiente e rápida possível, por isso, o trabalho conjunto entre nossas diversas secretarias é essencial”, ressalta a prefeita.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Alessandro de Macedo, somente no dia 15 de janeiro 12 situações de alagamento foram atendidas pelas equipes.
“O mês de janeiro está com um volume atípico de chuvas e isso tem sobrecarregado algumas galerias, ocasionando alagamentos. Para se ter uma ideia, ano passado foram apenas duas ocorrências atendidas durante o mês de janeiro todo, enquanto em 2019 foram 8 atendimentos de emergência e, em 2018, foram 25 no mesmo período”, expõe.
“Com base nessa situação, temos trabalhado em conjunto com as equipes da Secretaria de Serviços Públicos e de Meio Ambiente para promovermos a limpeza emergencial de galerias e de arroios, evitando assim a sobrecarga desses locais e o consequente alagamento. Também seguiremos promovendo essas ações nas próximas semanas de forma preventiva e concluiremos um levantamento com os pontos mais sensíveis e indicados para intervenção da Prefeitura”, completa Macedo.
Bueiros
Há uma semana o dcmais publicou reportagens sobre as dificuldades enfrentadas por moradores em pelo menos duas regiões da cidade. Na época, a Defesa Civil precisou atender seis residências entre vilas do Jardim Carvalho e Órfãs. Em todos os casos os alagamentos causaram os danos e a Secretaria de Serviços Públicos respondeu sobre a necessidade de obras emergenciais para limpeza de bueiros.
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Previsão
De acordo com o Simepar, a chuva não deve dar trégua nem mesmo no início de fevereiro. O instituto prevê, no mínimo, mais duas semanas oscilantes entre tempo aberto e fechado, conforme vem ocorrendo desde a primeira quinzena de janeiro. Nesse período, a mínima prevista é de 16°C e a máxima pode chegar a 29°C.