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CPI do Estar Digital inicia oitivas no final do mês

(Arquivo DC)

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Estar Digital, instalada na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa vai iniciar no dia 29 de junho, a partir das 13 horas, as oitivas. Segundo o presidente da CPI, vereador Izaías Salustiano (PSB), em reunião realizada nesta terça-feira (15), entre os integrantes da comissão, ficou definido que as oitivas vão começar pelos vereadores que integraram a CPI do Estar Digital realizada em 2020 – composta pelos então vereadores Ricardo Zampieri; Walter José de Souza, o Valtão; Guiarone de Paula Junior; Vinicius Camargo e Pastor Ezequiel Bueno. Agora a CPI deve expedir as intimações para que eles participem das oitivas.

Entre os vereadores que serão ouvidos, Valtão é réu por corrupção passiva. Ele era relator da CPI instalada no ano passado e é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), de ter recebido R$ 15 mil para favorecer a empresa no relatório final da CPI. Outros quatro empresários também viraram réus no processo.

Na reunião desta terça-feira o presidente da CPI também deu vista nos documentos enviados pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) e pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) em atendimento à pedido feito pela comissão; e que agora serão analisados pelos integrantes da CPI. Segundo Salustiano, o único documento disponível na Câmara referente à CPI do Estar Digital realizada em 2020 – é o relatório final, bem como os relatórios elaborados de forma separadas, que também serão disponibilizados para os integrantes da atual CPI. Também foram encontradas as oitivas e depoimentos pessoais dos integrantes daquela comissão processante, atos constitutivos das empresas Cidatec e Tecno Inovais Sistema de Informação, arquivos que também serão disponibilizados aos membros da atual CPI.

Além de Salustiano, Paulo Balansin (PSD), Julio Kuller (MDB); Josi do Coletivo (PSOL) e Joce Canto (PSC) integram a comissão; a relatoria é de Josi do Coletivo. A CPI deve investigar contrato, implantação e demais ações realizadas pela empresa Cidatec junto ao Município; demais licitações e contratos realizados entre prefeitura, Prolar, envolvendo Cidatec, assim como o vínculo jurídico e societário entre Cidatec e DF System; investigar e elucidar possíveis irregularidades no relatório final aprovado, bem como nos atos adotados pela CPI do Estar Digital realizada em 2020.

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