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Convênio entre aceleradora de startups e UEPG prevê captação de R$ 5 mi

Foto da assinatura do convênio da UEPG com a Inbix, aceleradora de startups
Foto: Divulgação

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a aceleradora de startups Inbix Ventures assinaram um termo de cooperação. O convênio deve permitir que startups incubadas na Universidade e iniciativas empreendedoras, oriundas de trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-graduação, recebam acesso facilitado a recursos financeiros e mentoria especializada.

O acordo foi assinado pelo reitor, Miguel Sanches Neto, e pelo professor do Departamento de Informática, Luciano Döll.

A Inbix, aceleradora de startups recém-fundada, envolve o professor Luciano e os egressos da UEPG Paulo Malinski, José Carlos Malinski e Leopoldo Suarez, que atuam como sócios da KMM S/A, uma empresa que atua há 23 anos na área de tecnologia da informação aplicada à logística e que tem softwares que respondem por 14% do frete rodoviário do Brasil. Como conta o professor Luciano, a história empreendedora da KMM surgiu a partir de um projeto de final do curso de Processamento de Dados, como era chamado na época. Inspirado nisso, o professor e os egressos da UEPG decidiram fundar a Inbix, com o intuito de fomentar o empreendedorismo acadêmico.

Um ecossistema de inovação maduro exige um relacionamento estreito entre a o mercado e a academia, enfatiza Döll. “Basta olhar para o Vale do Silício que se percebe uma ligação consistente entre as startups e as maiores instituições de ensino. É preciso, portanto, romper com esta ideia de que universidade e iniciativa privada não podem caminhar juntas. Ao contrário, todos ganham quando há sinergia entre as partes”.

O professor acrescenta que a Inbix Ventures tem uma tese de investimento que contempla edtechsconstrutechsagtechscleantechs e logtechs.

A primeira rodada de investimentos do acordo entre a aceleradora de startups e a UEPG prevê uma captação de aproximadamente 5 milhões de reais, investidos em mais de uma dezena de startups nos próximos 12 meses, com cheques que podem variar entre 150 e 500 mil reais por startup.

O objetivo é fomentar as empresas inovadoras em fase de validação de seu projeto (early stage). Segundo Leopoldo Suarez, COO da KMM e egresso da UEPG, a Inbix não investe em ideias, mas sim em projetos. “A empresa precisa ter emitido pelo menos uma nota fiscal, ou seja, já ter um princípio de validação com seu cliente”, orienta.  Através do chamado smart money, dinheiro e experiência, o professor Döll e os sócios da KMM desejam devolver para a universidade onde se formaram o conhecimento e experiência que receberam.

Foto da assinatura do convênio da UEPG com a Inbix, aceleradora de startups
Foto: Divulgação

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