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Contorno Norte e Leste terão investimentos de R$ 551 milhões

A PR-513 será um dos pontos de partida do Contorno Leste (foto: Fábio Matavelli)

O Contorno Norte e Leste que irão passar pelas rodovias de Ponta Grossa (BR-373, BR-376, PR-151 e PR-513) serão os primeiros a ficar prontos após o leilão das concessões de pedágios que irá ocorrer ainda este ano no Paraná. A previsão de conclusão destas obras está apresentada no estudo que foi feito pela Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL) e discutido juntamente com o Ministério da Infraestrutura.

A construção dos dois contornos faz parte do Lote 3 de investimentos previstos pelo Governo do Estado e estudos da EPL. Segundo o cronograma apresentado, o Contorno Norte deverá iniciar em 2024 e ser concluído em 2025. Já o Contorno Leste deve ser iniciado em 2025 e terminar em 2026.

O documento detalha que no Contorno Norte que deve ligar a BR-373 (avenida Souza Naves até a PR-151) o investimento será de R$ 418 milhões: 195 milhões para a ampliação; 200 milhões para desapropriação e 23 milhões para despesas operacionais. O contorno terá 21,1 km de extensão.

Já o Contorno Leste (inicia na PR-153 na Rodovia Talco e termina na PR-151) e terá 11,2 km de extensão e R$ 133 milhões serão investidos: 69 milhões em ampliação; 22 milhões em desapropriação e 42 milhões em despesas operacionais. No total, os dois contornos terão R$ 551 milhões de investimentos.

As obras dos contornos são requisitadas há muito anos pelos moradores e empresários da cidade, para que o fluxo da avenida Souza Naves e também da BR-376, tenha uma melhor fluidez e ocorram menos acidentes.

Os leilões para as novas concessões serão feitos ainda este ano após audiências públicas nas 10 maiores cidades do Paraná, onde a população poderá opinar sobre o que deve ser incluído nos contratos com as empresas.

Pacote completo

O estudo prevê licitar 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. Serão 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. A previsão é de R$ 43,7 bilhões em investimentos e que em 10 anos sejam duplicados 1.861 quilômetros de vias. O prazo de concessão do modelo híbrido terá validade de 30 anos.

Modelo híbrido

Os estudos para definir o novo modelo iniciaram em setembro de 2019, quando a Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL) foi contratada por R$ 60 milhões pelo governo estadual para desenvolver um plano de ação e viabilidade da concessão dos pedágios.

Em acordo, deputados federais do Paraná formaram uma comissão e definiram com o Ministério da Infraestrutura, que o modelo híbrido seria o ideal para o Estado.

Na prática, o modelo funciona da seguinte maneira: o governo impõe um preço máximo de desconto no valor da tarifa. Esse desconto está fixado entre 15% e 17%, a depender do lote. Caso as empresas empatem, vence quem pagar a maior taxa de outorga. Pelo novo estudo, metade desse valor de outorga será aplicado em obras no trecho ou na redução da tarifa e os outros 50% vão para os cofres do Governo Federal.

por Melissa Eichelbaun

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