Assim como o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) informa que teve conhecimento do caso que envolve Erick Camargo, médico e vereador em Ponta Grossa. Ele é acusado por suposta venda de receita médica que possibilitaria a vacinação de paciente contra a covid-19.
Da mesma forma que o MP, o Conselho diz que ficou sabendo do episódio pelas redes sociais, informado por médicos da Regional. O órgão está resgatando as publicações relacionadas. No entanto, não houve denúncia formal.
“O caso em questão será apurado no âmbito do Conselho no que se refere ao aspecto ético”, diz. Este procedimento inclui a solicitação ao médico de prontuário e exames ou documentos que o embasaram para a emissão do documento.
Caso haja indícios de irregularidade, o Conselho abre processo ético-profissional, que tramita sob sigilo. Transgressões éticas podem ser punidas de acordo com a Lei 3.268/1957. As possíveis penas são: advertência confidencial em aviso reservado; censura confidencial em aviso reservado; censura pública em publicação oficial; suspensão do exercício profissional por até 30 dias; e cassação do exercício profissional.