O município de Castro registrou um número significativo de macacos mortos ao longo do último ano, conforme apontam dados do boletim da febre amarela divulgado pela Sesa. Foram 79 animais, dos quais apenas 12 tiveram confirmado o vírus da febre amarela, dois tiveram resultado negativo, 15 ainda estão sob investigação e 50 morreram por causas indeterminadas (o estado do animal não permitiu identificar a causa da morte).
A Sesa afirma que, em termos de prevenção à saúde humana, o número de animais mortos não preocupa, pois basta um animal positivado para que as ações de prevenção contra febre amarela sejam aplicadas. No entanto, do ponto de vista ambiental, é o maior número de macacos mortos do estado.
De acordo com a prefeitura de Castro, a suspeita é de que a morte deles ocorreu por febre amarela, estando descartada a possibilidade de crime ambiental. A Sesa lembra que os macacos não estão relacionados com a disseminação da doença, e que a morte deles apenas lança alerta para a presença do vírus.