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Câmara de PG rejeita moções que pedem suspensão das aulas

Foto: Arquivo DC

Mais uma vez, as aulas presenciais foram tema de discussão na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa. Na sessão desta quarta-feira (16), os vereadores votaram, e a maioria rejeitou, as moções 235/21 e 236/21, ambas e autoria da vereadora Josi do Coletivo (PSOL), respectivamente destinadas à prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, e ao governador Ratinho Junior, para determinar a imediata suspensão do ensino presencial na rede pública e particular de ensino do Município e também em todo o estado.

As moções foram apresentadas depois da participação da secretária municipal da Educação, Simone do Rocio Pereira Neves, na sessão ordinária na Câmara na segunda-feira (14), para apresentar os detalhes sobre as medidas de enfrentamento à covid-19 adotadas pela secretaria na retomada gradativa das aulas presenciais na rede pública municipal.

Josi do Coletivo aponta que o pedido se baseia em visitas que foram realizadas a diversas escolas municipais e estaduais na terça-feira (15). Segundo ela, embora os protocolos de segurança estejam sendo seguidos pelos professores, o mesmo não acontece entre os alunos. “Verificamos problemas em sete escolas municipais. Isso não se trata de caso isolado. São casos que foram registrados com fotos e vídeos e que serão encaminhados ao Ministério Público”.

Segundo a vereadora, nas visitas foram flagradas crianças na saída das escolas sem máscaras; assim como crianças sem máscaras no refeitório, a pouca distância de colegas. “Nas salas de aula, vimos criança sem máscara na hora do soninho; crianças com a máscara, mas com o nariz desprotegido”, aponta. “O fato é que criança não respeita protocolo e estamos fazendo uma roleta russa com os professores e as famílias”, frisa a vereadora.

O vereador Filipe Chociai (PV), que votou contra as moções, destacou que as denúncias poderiam ser levadas à Secretaria Municipal de Educação e encaminhadas ao Conselho Municipal de Educação para que as situações sejam averiguadas, sem que seja necessário suspender as aulas. Os vereadores Geraldo Stocco (PSB) e Izaías Salustiano (PSB), por sua vez, ressaltaram a importância de que os professores primeiro fossem imunizados contra a covid-19 para que então as aulas fossem retomadas de forma presencial. “Estamos vivendo o pior momento da pandemia, com um colapso da saúde. Acho que seria mais prudente esperar a vacinação”, destaca Salustiano.

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