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Alunos estudam solos com estudantes do Colégio Agrícola

A semana foi de muito aprendizado sobre meio ambiente para os alunos de 12 escolas municipais de Ponta Grossa. As crianças do 5º ano, com idades de nove e dez anos, tiveram aulas com os estudantes do Ensino Médio do Colégio Estadual Agrícola Augusto Ribas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Eles conheceram maquetes feitas pelos adolescentes e estudaram sobre proteção ambiental e o adequado uso dos solos.
 
Todas as atividades estão contempladas dentro dos projetos das escolas e do colégio, elaboradas a partir da participação das unidades de ensino no programa Agrinho, categoria Solos, realizado em parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Senar. O objetivo é incentivar as crianças a compreenderem a temática, que envolve o adequado uso do solo, o excessivo uso de agrotóxicos, a sua contaminação, a sustentabilidade ambiental, entre outros conceitos. Em 2017, um dos projetos locais foi contemplado com o 1º lugar.
 
Conforme a secretária de Educação, Esméria Saveli, a participação no programa oferece ocasiões para o aprendizado dos estudantes. “A partir destas atividades são criadas situações diferentes daquelas vividas em sala de aula, para estimular o desenvolvimento dos alunos do Município. É um programa que complementa de maneira significativa o conteúdo oferecido pelos nossos professores, que utilizam o Agrinho de maneira interdisciplinar”, aponta Esméria.
 
Para o diretor do Colégio Agrícola, Jail Bueno o projeto ajuda no desenvolvimento dos estudantes do Ensino Médio ao mesmo tempo em que atrai a comunidade externa. “Com estas visitas, nossos alunos se desenvolvem por meio da busca pelo aperfeiçoamento do seu aprendizado. Eles têm, além da apresentação do conhecimento, a melhora na didática, no conhecimento técnico e no trabalho com o ser humano. Estão melhorando a cada dia”, conta o diretor. Ele também destaca o valor de disseminar as ideias com as crianças. “Eles estão atingindo crianças que vão crescer com a mentalidade da proteção ao meio ambiente e do solo, ao passo que estão sendo preparados para o mercado e para concursos específicos, começando pelo vestibular. E também gerando interesse para que as crianças possam vir para cá futuramente”, anota Bueno.

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