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Adolescentes e irmãos são maioria em fila de adoção

Ponta Grossa possui, atualmente, 147 processos habilitados para a adoção de crianças e adolescentes. A informação é da Vara da Infância e da Juventude, que é a porta de entrada para qual qualquer pessoa ou casal que tenham interesse em dar início aos trâmites para receber um desses jovens em sua família.

O processo pode levar mais ou menos tempo, conforme o perfil da criança a ser adotada, indicado pela pessoa interessada em fazer a adoção. O problema é que a imensa maioria declara, já no início do processo, o interesse por crianças de zero a cinco anos de idade.

“As crianças de zero a três anos, ou até cinco anos, nem chegam a compor as estatísticas. Porque assim que elas ficam disponíveis, logo são adotadas. Já os adolescentes e irmãos tendem a ficar mais tempo à espera”, explica Priscila Primo, assistente social do Serviço Auxiliar da Infância (SAI). Também há itens que compõem o cadastro dos pais adotivos, descrevendo características básicas do jovem a ser adotado. Aí estão faixa etária, cor da pele, raça ou etnia, condições de saúde e sexo, que são fundamentais para que a adoção tenha sucesso, mas também limitam o tipo de criança ou adolescente a ser adotado.

Dos 11 jovens atualmente à espera de um lar definitivo, 10 deles possuem entre 10 e 16 anos. Apenas uma menina de três anos foge à regra. Mas ela está disponível para adoção, assim como sua irmã de 12 anos. Via de regra, o sistema de adoção prioriza que, em casos como esse, a adoção só seja permitida sem que os irmãos sejam separados.

Adolescentes aguardam nova família (Fábio Matavelli)

 

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