A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechou a Operação Semana Santa 2021 com cinco acidentes registrados, duas mortes e sete pessoas feridas nas rodovias que cortam a região dos Campos Gerais. Em relação ao ano passado, quando já havia a pandemia de covid-19, o número de colisões caiu, mas a quantidade de mortes subiu, visto que em 2020 houve apenas um óbito.
O principal tipo de acidente atendido pela PRF foi a ‘colisão com objeto fixo’, com três ocorrências. Os demais acidentes computados foram tombamento e colisão frontal.
Ainda conforme as autoridades, a velocidade excessiva foi a causa predominante dos acidentes, respondendo por 40% das situações. Como outras causas aparecem o mal súbito, avarias nos pneus e conversão proibida.
Os acidentes mais graves atendidos pela PRF ocorreram na sexta-feira (2). No km 487 da BR-376, em Ponta Grossa, por volta das 20h30, uma Ford/Ranger de Marechal Cândido Rondon colidiu lateralmente com um Fiat/Línea com placas de Campo Largo. A Ranger bateu contra a defensa, saiu de pista e capotou, ocasionando a morte do condutor de 22 anos.
Outro acidente grave ocorreu no domingo (4) no km 216 da BR-153, em Tibagi, por volta das 14h45. Um Citroen, com placas de Carambeí, ao mudar de faixa para adentrar estrada lindeira, colidiu frontalmente com um Mitsubishi/ASX de Brasília/DF. O condutor do Citroen, de 67 anos, morreu no local. Três pessoas ficaram feridas.
Comparativo
Em comparação com os números da Operação Semana Santa 2020, a quantidade de acidentes reduziu de 6 para 5, o número de feridos foi igual – 7 feridos – e o número de mortos passou de 1 para 2.
Em 2021, as equipes de segurança rodoviária fiscalizaram 400 veículos e 337 pessoas. Dois motoristas foram flagrados conduzindo veículo sob efeito de álcool, 20 ocupantes flagrados sem o uso do cinto de segurança e três crianças sem a cadeirinha; além disso houve 14 ultrapassagens proibidas e dois veículos de carga transportando excesso de peso.
Associado a esses números, 18 veículos foram recolhidos aos pátios da PRF por problemas de documentação ou por não apresentarem condições de segurança e cinco CRLVs foram recolhidos para que os proprietários regularizassem os veículos.