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Jogador do Athletico vai ser julgado por morte de professores

Foto: Fabio Wosniak/athletico.com.br

O lateral direito Marcinho, do Athletico Paranaense, vai responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), agravado por ausência de prestação de socorro, pelas mortes dos professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima, no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 2020. O juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ).

O juiz determinou a citação e intimação do jogador, de 24 anos, que, se for declarado culpado, poderá ser condenado de dois a quatro anos de prisão, pena que poderá ser aumentada por causa da omissão de socorro. Em fevereiro, a defesa do atleta pediu um acordo para evitar o início do processo, com base na não persecução penal (ANPP). A ideia era que ocorresse o arquivamento com a sua confissão e o pagamento de uma indenização. O pedido foi rejeitado pelo Ministério Público.

No acidente, Alexandre morreu no local, e Maria Cristina chegou a ser hospitalizada em situação grave, mas não resistiu aos ferimentos. Marcinho assumiu que estava na direção, fugiu sem prestar socorro e abandonou o carro de luxo cerca de 600 metros do local do acidente. O jogador não foi submetido ao exame toxicológico, pois só foi encontrado pela polícia dias depois.

Em investigação posterior ficou constatado que Marcinho havia ingerido bebida alcoólica e estava a 98 km/h no momento do acidente, um uma rua onde a velocidade máxima permitida era de 70 km/h.

Na época do acidente, Marcinho estava em final de contrato com o Botafogo. Após três meses, foi contratado pelo Athletico, passou por uma cirurgia no joelho e estreou na equipe nesta quinta-feira (6), no clássico com o Coritiba, na Arena da Baixada. Sua contratação foi muito criticado pelos torcedores nas redes sociais.

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