Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) voltaram a inspecionar o Rio Iapó, que corta o município de Castro, nesta quarta-feira (8). Dessa vez, eles constataram a morte de peixes. Na segunda-feira (6), equipes já estiveram no local para identificar o que estaria levando peixes de grande porte a subirem à superfície.
Vídeos compartilhados na internet mostraram populares capturando espécimes com as próprias mãos, em meio às pedras no leito do rio.
No início da semana, a principal suspeita era de que os peixes estavam com dificuldades para atravessar o trecho de pedras, devido à baixa vazão de água. No entanto, dois dias depois, os técnicos confirmaram a mortandade de peixes.
A situação foi verificada no mesmo local onde, nessa segunda-feira, a prefeitura instalou fitas zebradas interditando o rio, conforme orientação do IAT.
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Morte de peixes
Embora tenha confirmado a morte dos peixes, não foi possível precisar a causa. O IAT informou que está em processo de investigação para identificar o que está causando o fenômeno.
Na segunda-feira já havia relatos de mortandade de peixes no Rio Iapó e na localidade da Barra do Pitangui, nas imediações de Carambeí. No entanto, os técnico não localizaram peixes mortos na primeira avaliação. Amostras de água devem ser coletadas para análise físico-química.
Há um ano
Há cerca de um ano, o DC também noticiava mortandade de peixes na região. Em 11 de setembro de 2020, a situação ocorria na represa do Alagados, formado pelas águas do Rio Pitangui. Lambaris haviam morrido em grande quantidade, na represa que é responsável por 30% da captação da água consumida em Ponta Grossa.
Isso levou o IAT a inspecionar o local. A possibilidade de intoxicação foi descartada. O instituto informou, na ocasião, que o fenômeno estava relacionado com a estiagem e o baixo nível de oxigênio na represa. Situação parecida também foi noticiada em julho daquele ano, no mesmo local.