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Cooperativas da região se destacam entre as maiores empresas brasileiras; confira o ranking e os lucros

Castrolanda, Frísia e Capal tiveram alta nas suas receitas líquidas, somando R$ 7,64 bilhões no ano passado; Lucro das três cooperativas totalizou R$ 239,4 milhões em 2019

Foto: Divulgação

Entre as cem maiores empresas do país, pelo menos doze têm atuação em Ponta Grossa. Já entre as quinhentas, três sediadas nos Campos Gerais integram o ranking: as cooperativas Castrolanda (com sede em Castro), Frísia (com sede em Carambeí) e Capal (com sede em Arapoti), que juntas formam a Unium. O ranking é elaborado pela revista Valor Econômico e classifica os negócios pelas ruas receitas líquidas anuais, sendo a edição 2020 referente aos valores de 2019.

A Castrolanda é a maior empresa genuinamente local da região. Em 212º lugar nacional, 3 a mais do que no ano anterior, é a 11ª maior do setor agropecuário brasileiro. Sua receita líquida é de R$ 3,34 bilhões, 5,7% maior que em 2018, apesar da queda de 16% no lucro líquido, de R$ 66,5 milhões. A Castrolanda é sediada em Castro e tem unidades em Ponta Grossa, Piraí do Sul, Ventania, Curitiba e outros municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Frísia, 14ª maior entre o segmento agropecuário nacional, ficou em 249º lugar geral ao subir 5 posições de um ano a outro. As variações foram ainda mais expressivas: +9,2% de receita líquida, fechando o ano em R$ 2,83 bilhões, e +21,2% de lucro líquido, com R$ 118,1 milhões. A Frísia é sediada em Carambeí e tem unidades em Ponta Grossa, Imbaú, Imbituva, Irati, Palmeira, Paranaguá, Piraí do Sul, Prudentópolis, Ribeirão do Pinhal, Teixeira Soares, Terra Nova, Tibagi, Tronco e Tocantins.

Já a Capal, apesar de crescer 3,6% tanto em receita, quanto em lucro líquidos, caiu 21 posições de 2018 para 2019, ficando em 445ª na colocação geral; no recorte agropecuário, é a 27ª maior empresa brasileira do setor. Sua receita líquida foi de R$ 1,47 bilhão e seu lucro líquido de R$ 54,8 milhões. A Capal é sediada em Arapoti e tem unidades em Wenceslau Braz, Carlópolis, Curiúva, Ibaiti, Joaquim Távora e Santana do Itararé, além de outros municípios do estado de São Paulo.

Lojas MM também integra o ranking

Além das três cooperativas, a outra empresa criada na região dos Campos Gerais que integra o ranking “Valor 1000” é a Lojas MM, que tem sede e origem em Ponta Grossa. O negócio de comércio varejista ocupa a 823ª posição geral ante a 766ª alcançada em 2018, e é a 57ª maior do setor brasileiro. Ainda segundo a revista, em 2019 sua receita líquida foi de R$ 606,6 milhões em 2019 (-4,2%) e seu lucro líquido de R$ 8,1 milhões (-58,4%). As Lojas MM nasceram em 1978 em Ponta Grossa e hoje somam mais de 190 lojas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

12 com atuação em Ponta Grossa estão entre as 100 maiores do país

Entre as 100 maiores empresas do Brasil rankeadas pelo “Valor 1000”, elo menos doze atuam na maior cidade dos Campos Gerais. A maior parte delas trabalha com alimentos e bebidas: Cervejaria Ambev (10ª geral e 2ª do setor), Cargill (13ª geral e 4ª do setor), Bunge (17ª geral e 6ª do setor), BRF (21ª geral e 7ª do setor), Cofco International (34ª geral e 8ª do setor) e Louis Dreyfus (36ª no geral e 9ª do setor).

Também aparecem na lista a Copel (50ª geral e 8ª de energia elétrica), a Yara (52ª geral e 2ª em química e petroquímica), a CCR (42ª geral e 4ª em transportes e logística, apenas com linhas aéreas à sua frente no setor), a Klabin (75ª geral e 2ª em papel e celulose), a Engie Brasil, que está construindo o sistema de transmissão Gralha Azul (79ª geral e 12ª em energia elétrica) e a Rumo (98ª geral e 7ª em transportes e logística).

Entre as maiores paranaenses, 14 estão em Ponta Grossa

Dentro do Valor 1000, considerando apelas as empresas sediadas no Paraná, 14 atuam em Ponta Grossa. São elas a Copel, Yara, Rumo, Castrolanda, Frísica, Capal e Lojas MM, além da Sanepar (147ª geral e 4ª de água e saneamento), Belagrícola (186ª geral e 8ª agropecuária), Arauco (347ª geral e 4ª de materiais de construção e decoração), Drogarias Nissei (434ª geral e 46ª de comércio varejista), Grupo Madero (647ª geral e 72ª de comércio varejista), Servopa (726ª geral e 78ª verjista) e Uninter (867ª geral e 17ª de educação e ensino).

A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais destaca que foram citadas apenas as empresas que possuem sede no PR, já que considerando todas as mil maiores a lista de atuantes em Ponta Grossa seria bem maior.

Classificação não é feita por lucro

O Valor 1000 faz a classificação das empresas de acordo com as suas receitas líquidas. Quando se rankeia por lucro, a ordem é um pouco diferente. Entre as 100 maiores empresas brasileiras que possuem atuação em Ponta Grossa e todas as paranaenses que também trabalham na cidade, o maior lucro líquido foi obtido no ano passado pela Ambev (R$ 12,198 bilhões), seguida da Engie Brasil (2,31 bilhões), Copel (R$ 2,06 bilhões), CCR (R$ 1,42 bilhão) e Sanepar (R$ 1,08 bilhão).

Em contrapartida, cinco tiveram prejuízo no ano passado: na Arauco foi de R$ 6,7 milhões (-111,4%), na Drogarias Nissei foram menos R$ 14,2 milhões (+11,4%), no Grupo Madero a cifra negativa foi de R$ 26,6 milhões (+75,7%) e na Louis Dreyfus o prejuízo foi de R$ 275 milhões (-310,3%). As maiores perdas entre essas empresas foi registrada pela Cofco International, que fechou o ano com lucro líquido negativo de R$ 531,1 milhões (+13,7%).

Entre as quatro que são genuinamente da região, duas lucraram mais e duas menos em 2019, ante 2018. A Frísia somou R$ 118,1 milhões (+21,2%), a Castrolanda R$ 66,5 milhões (-16%), a Capal R$ 54,8 milhões (+3,6%) e a Lojas MM R$ 8,1 milhões (-58,4%).

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