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Cresce o número de empresas de Ponta Grossa entre as maiores do Sul

Em um ano a participação de empresas sediadas na cidade no ranking das 500 maiores do Sul passou de 9 para 12

Foi divulgado nesta terça-feira (8) o ranking das 500 maiores empresas do Sul, elaborado há 30 anos pelo Grupo Amanhã em parceria com a PwC. Esta edição utilizou como ano-base 2019, mostrando que a participação de empresas sediadas em Ponta Grossa cresceu no período de um ano: enquanto que na listagem anterior a cidade possuía nove negócios citados, nesta passou para doze, sendo que duas empresas saíram da lista e cinco outras entraram.

As empresas de Ponta Grossa que figuram entre as 500 maiores do Sul do país são: Macrofértil Indústria e Comércio de Fertilizantes (110ª, nova no ranking), Madero (subiu de 343ª para 134ª), Distribuidora de Produtos Agropecuários Pitangueira (222ª, nova no ranking), Mercado Móveis/MM (desceu de 208ª para 235ª), Rodonorte (subiu de 293ª para 237ª), Águia Participações (desceu de 266ª para 294ª), LP Brasil (323ª, nova no ranking), Unimed Ponta Grossa (subiu de 397ª para 382ª), Expresso Princesa dos Campos (desceu de 370ª para 401ª), Tratornew (desceu de 418ª para 454ª), Merisa Engenharia e Planejamento (468ª, nova no ranking), Associação Missionária de Beneficência (497ª, nova no ranking).

Ainda comparando a listagem à divulgada no ano passado, saíram do ranking as ponta-grossenses Arauco (na época a 192ª maior do Sul) e a FTS Sementes (na época a 486ª).

Metodologia

O ranking é feito considerando o chamado valor ponderado de grandeza (VPG), que é composto por três indicadores: patrimônio líquido (50%), receita líquida (40%) e lucro ou prejuízo líquido (10%). “A partir deste ranking conseguimos ter um desenho sobre como funciona o mercado de negócios e quais os setores e organizações que puxam e desenvolvem a região Sul e seus três estados”, aponta o estudo, que analisou mais de dois mil balanços acessados através da internet, jornais e contatos diretos com as empresas.

Confira a lista completa das 500 maiores empresas do Sul neste link.

Entre as 10 maiores do Sul, 7 atuam na região dos Campos Gerais

Entre as 10 maiores empresas do Sul apenas uma tem sede nos Campos Gerais – a Klabin, de Telêmaco Borba (9ª) –, mas pelo menos sete atuam em cidades da região, mesma quantidade obtida na edição passada do ranking. São elas a Bunge Alimentos (1ª), BRF (2ª), Copel (3ª), Sicredi (4ª), Engie Brasil (8ª), Klabin (9ª) e Yara Fertilizantes (10ª).

Já entre as 500 maiores 17 são sediadas na região. Além das doze de Ponta Grossa e da Klabin de Telêmaco Borba, também se destacam no ranking a cooperativa Castrolanda, de Castro (se manteve em 13ª), a cooperativa Frísia, de Carambeí (desceu de 51ª para 52ª), a Arauco, de Arapoti (desceu de 225ª para 252ª) e a Caminhos do Paraná, de Irati (desceu de 265ª para 274ª).

Paraná consolida liderança frente ao Rio Grande do Sul

A vantagem que o Paraná havia exibido em 2018 sobre o Rio Grande do Sul nos principais indicadores de das 500 maiores empresas do Sul se consolidou em 2019. O ranking mostra que as 183 companhias paranaenses que figuram na lista produziram cifras mais elevadas que as 183 gaúchas em vendas, em lucros e em patrimônios. Assim como na edição anterior, a receita com vendas é o resultado mais vistoso das paranaenses: R$ 221,2 bilhões – valor 9,6% maior que a soma das representantes catarinenses (R$ 201,7 bilhões) e 11,7% maior que a das gaúchas (R$ 197,9 bilhões).

Mais de a metade das empresas se concentra em 8 setores

Mais e a metade das 500 maiores empresas do Sul do país – exatamente 260 – se concentram em oito setores de atividade econômica. 49 são do comércio, 36 do financeiro, 37 de alimentos e bebidas, 27 de saúde, 35 de construção e imobiliário, 26 são cooperativas de prudução, 23 são de energia e 27 de transporte e logística.

Todos os 29 setores considerados no estudo apresentaram rentabilidade positiva sobre o patrimônio, com destaque para energia (21%), comércio e varejo (9%), eletroeletrônicos, financeiro e alimentos e bebidas (6%).

Resultados

Juntas, as 500 companhias que formam a elite corporativa do Sul venderam em 2019 R$ 620,9 bilhões, valor 9,5% maior do que no exercício de 2018. Quem mais faturou foi a catarinense Bunge (R$ 37,5 bilhões), que também encabeça o ranking como a maior empresa do Sul pela segunda edição consecutiva. Mas há mais boas novas: a soma dos patrimônios das 500 alcançou no ano passado R$ 322,4 bilhões, um avanço de 8,1%. Também em 2019, o lucro líquido das 500 saltou 22,5%, para R$ 50,5 bilhões. Itaipu Binacional (R$ 6,1 bilhões), Sicredi (R$ 3,4 bilhões) e Engie (R$ 2,3 bilhões) figuraram entre os lucros mais vistosos.

Em 2019, as companhias da região conseguiram manter as margens em 10,6% das vendas, mesmo índice do ano anterior. Outro alento foi o encolhimento do prejuízo: as perdas diminuíram para R$ 2,3 bilhões, bem menos da metade do prejuízo de 2018 (R$ 7,9 bilhões).

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