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CCR RodoNorte faz um atendimento a cada 7 minutos nas rodovias

Veículos de inspeção rodam as rodovias 24 horas por dia para identificar possíveis problemas (Foto: Rodrigo Czekalski/CCR RodoNorte)

Pelo menos a cada 7 minutos um veículo precisa de atendimento nas rodovias que ligam Ponta Grossa a Jaguariaíva e Curitiba a Apucarana, seja por problemas mecânicos, elétricos, necessidade de troca de pneus, pane seca, acidentes e outros motivos. Essa é a média de atendimentos da CCR RodoNorte, que presta atendimentos em 478 quilômetros de rodovias da região em trechos das BRs 277, 376 e 373 e das PRs 373 e 151.

O alto índice de necessidade de auxílios vem do fato de a região ser o maior entroncamento rodoviário do Sul do país. Nos trechos de responsabilidade da CCR RodoNorte é registrado um fluxo médio de 90 mil veículos por dia, sendo o segmento de maior movimento a BR 277, entre Curitiba e Campo Largo, que tem uma média de 55 mil veículos trafegando diariamente.

Números

Em anos anteriores à pandemia, quando a circulação contava com fluxo normal devido à inexistência da necessidade de medidas restritivas, a concessionária chegou a atender mais de 90 mil ocorrências por ano. Além disso, pelo 0800, são cerca de 6 mil ligações atendidas todos os meses.

Em 2020 foram 78 mil atendimentos e neste ano, até julho, foram registrados mais de 46 mil. Em ambos, mais de 1 a cada 3 (35%) são devido a panes mecânicas. Na média, são 220 atendimentos por dia.

Só na atuação dos guinchos, por exemplo, são 48 ‘guinchamentos’ por dia, sendo a grande maioria (70,8%) destinada àqueles que fazem das rodovias os seus locais de trabalho: os caminhoneiros.

A eles, no ano passado, foi adquirido um veículo especial de atendimento, que presta serviços específicos a caminhoneiros e consegue otimizar o tempo dos trabalhadores. “Com o novo veículo é possível fazer reparos mais simplificados, que podem ser feitos em meia hora e descartam a necessidade de um guinchamento, que o faria ficar umas 3 horas fora da estrada”, destaca o gestor de atendimento da CCR Rodonorte, Mauro Bertelli, contando que mais de 700 caminhões foram atendidos pelo veículo.

Em média, uma pessoa é atendida pelo Atendimento Pré-Hospitalar da CCR RodoNorte a cada duas horas (Foto: Rodrigo Czekalski/CCR RodoNorte)

Estrutura de atendimento

Para dar conta da demanda, a concessionária possui uma estrutura de atendimento robusta. São 17 guinchos, 10 viaturas para inspeção, 11 veículos de atendimento pré-hospitalar, 6 balanças móveis e fixas, 31 câmeras de monitoramento e 7 bases operacionais, além da central de controle.

Além de toda a estrutura material, também há trabalhadores diversos envolvidos na operação. “Temos mais de 300 colaboradores diretos envolvidos diretamente no atendimento ao cliente, sendo socorristas, enfermeiros, médicos, operadores de guincho, equipes de inspeção e monitoramento da rodovia e outros 250 indiretos, por meio das prestadoras de serviços, que fazem a manutenção e conservação das rodovias”, lista o gestor de atendimento da CCR Rodonorte, Mauro Bertelli.

Monitoramento constante

Assim como recebe pedidos pelo 0800, a CCR RodoNorte também mantém uma estrutura que monitora as rodovias 24 horas. Ao mesmo tempo que a central operacional monitora 31 câmeras espalhadas pelos principais locais, há veículos rodando nas estradas noite e dia para conferir as demandas pontuais.

“Hoje temos 13 rotas de inspeção, que fazem os percursos identificando tudo que pode acontecer na rodovia, desde um veículo parado no acostamento até a retirada de um objeto na pista, um pequeno foco de incêndio, a verificação da sinalização – tanto vertical, quanto horizonta. Toda vez que identificamos e resolvemos um problema, evitamos que acidentes aconteçam”, avalia Bertelli.

“Todos os serviços associados garantem que a rodovia seja segura e que quem anda nela ande com segurança e conforto”, ressalta o gestor da concessionária, lembrando também da importância da precaução por parte dos motoristas. “Temos painéis de mensagens variáveis que informam instantaneamente o condutor sobre perigos que estejam à frente e exigem atenção redobrada, como obras, neblina, condições de tráfego e outros”, lembra.

Veículos de inspeção rodam as rodovias 24 horas por dia para identificar possíveis problemas (Foto: Rodrigo Czekalski/CCR RodoNorte)

Estrutura de atendimentos médicos da CCR RodoNorte

O atendimento médico também é muito requisitado nas rodovias. No ano passado 5,6 mil pessoas foram atendidas pelas equipes de Atendimento Pré-Hospitalar da CCR RodoNorte. Ou seja, uma pessoa é atendida pelo APH a cada duas horas, em média.

Para isso, as ambulâncias contam com configuração adaptada para as necessidades do atendimento na rodovia. Um exemplo é a disponibilidade de desencarcerador de última geração e de soro aquecido para atendimento, o primeiro do Brasil e único no Paraná. O item mantém o produto na mesma temperatura do corpo humano, 37º C, combatendo a hipotermia das vítimas de acidentes. Normalmente, o soro é ministrado à temperatura ambiente, que no inverno pode chegar a dígitos negativos.

Os veículos de Intervenção Rápida (VIR), por exemplo, são equipados com cardioversor, respirador, além de maletas especiais para medicação, intubação e intervenção em atendimentos.

Conforme lembra Bertelli, as equipes de socorro médico atendem tanto acidentes quanto casos clínicos, como daquelas pessoas que passam mal e param em postos de combustíveis ou até mesmo nos acostamentos para pedir ajuda. “Já tivemos mais de 30 partos realizados por ambulâncias nossas”, exemplifica ele.

Menos consequências

A resposta rápida de atendimento aos acidentes, aliada aos investimentos na segurança das rodovias, resulta em uma redução nas consequências e nas fatalidades. A concessão dos 487 km de rodovias paranaenses à CCR RodoNorte iniciou em novembro de 1997 e o contrato termina em novembro deste ano. Neste tempo, o índice de acidentes baixou em 73% e o índice de óbitos 82%.

Outra projeção elaborada pela concessionária simula a quantidade de óbitos em acidentes caso o índice de mortalidade se mantivesse o mesmo de 1998, no início da concessão. Neste tempo, aponta a companhia, 2.332 mortes foram registradas – mas esse número poderia ser bem maior, totalizando 6.932 óbitos; ou seja, 4.600 a mais do que de fato ocorreu.

Há mais de 300 colaboradores diretos envolvidos diretamente no atendimento ao cliente (Foto: Rodrigo Czekalski/CCR RodoNorte)

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