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Paraná formaliza contrato com o BID para investir em rodovias

O governador Beto Richa assinou ontem (20), em Brasília, o contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o financiamento de parte do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná. No total, o volume de obras é de R$ 1,4 bilhão (US$ 435 milhões). O contrato também foi assinado pelo representante do BID no Brasil, Hugo Flórez Timoran.

Com a operação de crédito, o Estado captou R$ 770 milhões (US$ 235 milhões) junto ao BID. Para realizar as obras programadas, o governo aportará outros R$ 660 milhões (US$ 200 milhões). “O recurso será aplicado em um amplo programa de obras de infraestrutura, incluindo pavimentação de estradas em municípios que ainda não têm ligação asfáltica com rodovias estaduais”, disse o governador.

Do total de investimentos previstos no Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes, 85% serão destinados a obras civis, principalmente em estradas. A outra parte dos recursos está reservada para o plano rodoviário do Estado, para estudos e projetos de engenharia, planos aeroviários regionais e centros logísticos, além de desapropriações de áreas para a realização de obras.

Está incluso no programa a pavimentação da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul. A obra de 47,7 quilômetros está orçada em R$ 140 milhões. Outros dois trechos de estradas estaduais também ganharão asfalto: a PR-691, entre Porto Rico e Porto São José – conhecida como Estrada Beira Rio – na região Noroeste do Estado, e a PR-090, na região dos Campos Gerais, que vai facilitar o acesso ao Contorno de Castro.

O despacho do ministro, publicado no Diário Oficial da União de terça-feira (19), cita os pareceres favoráveis da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PGFN).

Ajuste fiscal

“Houve um esforço grande do Estado com o ajuste fiscal, que resultou em uma boa classificação na nossa avaliação econômica e propiciou que pudéssemos alavancar recursos em operações de crédito”, finaliza o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

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