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Governo do PR reafirma decisão de descontar dias parados

O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni confirmou que o Governo do Estado vai descontar os dias parados dos servidores públicos que mantiverem a greve iniciada nesta quarta-feira (15). A medida foi comunicada durante reunião com dirigentes do sindicato que representa os professores, no Palácio Iguaçu.

“Não vamos abrir mão de descontar a falta”, disse o secretário. “O governo não aceita greve por tempo indeterminado e os pais não concordam em impostos e não contar com seus filhos em sala de aula”, afirmou Rossoni.

O secretário disse ainda que o governo estadual promoveu importantes avanços na educação nos últimos anos, que não são reconhecidos pelas lideranças sindicais, mas agora o momento exige cautela e responsabilidade dos gestores públicos.

Agência Estadual
Encontro com representantes da APP Sindicato ocorreu na tarde de quarta

Durante o encontro, o chefe da Casa Civil abriu a possibilidade de negociação de um calendário para pagamento de promoções e progressões em atraso. Ele disse que todas as dívidas serão quitadas neste ano, mas pediu a participação dos servidores na discussão. 

O governo também se dispõe a discutir algumas divergências sobre as mudanças na distribuição de aulas extraordinárias. “É isso que o governo estadual pode oferecer neste momento”, afirmou Rossoni. 

Ele destacou que todas as questões que envolvem remuneração, benefícios ou condições de trabalho dos servidores estaduais precisam passar pela Comissão de Política Salarial, formada pelos secretários da Casa Civil, Fazenda, Administração, Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, da chefia de Gabinete do Governador e pela Procuradoria Geral do Estado.

O Estado reforçou o interesse do governo estadual em manter o diálogo aberto com os representantes do magistério e das demais categorias de servidores públicos. “Estamos sempre abertos para um diálogo responsável e construtivo. A valorização dos servidores é uma marca deste governo. No magistério, por exemplo, a evolução salarial chegou a 146% desde 2011, para uma inflação de 49%”.

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