Além de perder tudo, os moradores alegam que esperam na fila da Companhia Ponta-grossense de Habitação (Prolar) pela casa própria. “Estou há três anos aguardando. Onde moramos é área de risco e estamos preocupados. Por enquanto, recebemos ajuda e apoio. Porém, na próxima chuva forte tudo vai acontecer novamente. Nós precisamos de uma casa de verdade, enquanto que alguns são contemplados e acabam vendendo a preços baixos”, disse o morador Hélio Koller da Silva.
O presidente da Prolar, Dino Schrutt, conversou com o DC por telefone e comentou que aguarda a relação de pessoas prejudicadas. “Aguardamos a lista de famílias desabrigadas para que possamos contemplá-las numa próxima chamada. Estamos realocando pessoas para as unidades do Parque das Andorinhas e Boreal II”, explica. “Somente nos últimos 15 meses, realocamos mais de 600 famílias que moravam na beira de arroios”, complementa Dino.