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Veto a proposta sobre tempo integral é mantido

Divulgação
Felipe Passos foi contrário a veto

A proposta em tornar opcional o ensino em tempo integral nas escolas municipais de Ponta Grossa acabou sendo vetada pelo Executivo e a Câmara de Vereadores manteve a decisão do governo. Na sessão de quarta-feira o Legislativo discutiu e aprovou o veto ao projeto de lei que havia sido aprovado no final do ano passado.

Dois vereadores votaram contra o veto do prefeito Marcelo Rangel à proposta: George Luiz de Oliveira (PMN) e Felipe Passos (PSDB). A proposta – do ex-vereador Julio Küller (PMB) deixava de ser obrigatório o ensino em tempo integral na rede municipal, sendo uma decisão dos pais se quisessem ou não deixar seus filhos pela manhã e tarde nas escolas. Passos argumentou que o projeto de lei preservava a liberdade dos pais em decidir como educarem seus filhos e questionou alguns pontos do ensino em tempo integral no município. “Não se trata de retirar direitos, mas dá a liberdade aos pais. O ensino em tempo integral é ótimo, mas desde que oferte qualidade ensino, e temos informações de que algumas escolas não tem atividades adequadas de contra-turno, ou passam a tarde dormindo”, disse o vereador.

Já a vereadora Professora Rose (PSB) foi quem encabeçou a rejeição à proposta dE Küller e a manutenção do veto. Em seu argumento, a parlamentar citou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o Plano Nacional de Educação, além do Plano Municipal de Educação, que defendem como meta o ensino em tempo integral. A argumentação foi reverberada por parlamentares como Rudolf Polaco (PPS). “O ensino em tempo integral é extramente benéfico e o acompanhamento técnico vem mostrando a eficiência dele”, disse o vereador.

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