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Trabalhadores de Ponta Grossa são os menos afetados pela pandemia entre as maiores cidades do Paraná

Os trabalhadores de Ponta Grossa foram os menos afetados pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus na comparação com as outras cidades que integram o ranking das cinco maiores do Paraná – tanto no quesito demissões, quanto em medidas trabalhistas de redução de jornada, suspensão de contratos ou trabalho intermitente. De acordo com dados do Ministério da Economia até a última semana 19,3 mil acordos foram feitos na cidade, contra 24,2 mil em Cascavel, 47,9 mil em Maringá, 50,5 mil em Londrina e 206,8 mil em Curitiba.

Proporcionalmente, considerando o número de empregos formais registrados em cada uma delas (dados do Ministério da Economia atualizados até 2018), Ponta Grossa também se destaca positivamente: 16,8% dos trabalhadores da cidade tiveram alguma alteração no seu trabalho – sendo 56,3% dos acordos referentes a reduções de jornada, 41,6% a suspensões contratuais e 2% trabalho intermitente (quando o colaborador é convocado a realizar suas atividades de maneira esporádica, com intervalos de inatividade).

Em contrapartida, a proporção de trabalhadores afetados nas outras cidades é maior: já são 17,6% em Curitiba, 17,7% em Cascavel, 21,8% em Maringá e 21,9% em Londrina.

Como um mesmo trabalhador pode fazer mais de um acordo, tanto por ter mais de um emprego e ter feito a negociação com diferentes empregadores, como por, tendo um único emprego, ter realizado mais de um acordo com a mesma empresa ao longo do tempo, a quantidade de acordos é maior que a de trabalhadores. Em Ponta Grossa a diferença é de 4.513, em Cascavel de 6.091, em Maringá de 13.416, em Londrina de 14.721 e em Curitiba de 51.224.

Demissões

Quando se observam os números de demissões novamente Ponta Grossa apresenta resultados melhores entre as cidades mais populosas do estado. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registra todas as movimentações de vagas com carteira assinada no país, até maio Ponta Grossa perdeu 104 vagas durante o ano; apenas nos meses de abril e maio – quando as opções de redução de jornada e suspensão contratual passaram a valer – esse índice chega a 1.611 empregos extintos. Os números são negativos, mas menores do que os percebidos nos outros municípios.

Em Cascavel os saldos foram de -298 no ano, sendo -2.479 em abril e maio; em Maringá -3.774 no ano, com -5.044 em abril e maio; em Londrina -4.983 no ano e -5.941 nos dois meses e em Curitiba -22.192 no ano, sendo -27.311 nos meses em que as medidas alternativas já estavam vigentes.

 

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