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Setores se manifestaram contrários a reajuste em PG

Divulgação
Douglas: “Somos totalmente contra o aumento de impostos. Somos a favor do imposto justo, da justiça fiscal e tributária”

Algumas entidades se mostraram contrários à proposta do município em aumentar as alíquotas do ITBI e do ISS. Representantes de setores como construção civil e imobiliário afirmaram serem contra os projetos e promete mobilização para tentar derrubar as medidas.

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge/PR) emitiu um ofício manifestando posição contrária à aprovação dos projetos 12/2017 e 15/2017. “O Senge considera que o aumento proposto pela Prefeitura de Ponta Grossa nos dois projetos afetaria drasticamente o setor de construção civil, dentre outros setores produtivos e de serviços da sociedade”, diz o ofício. “Tais medidas de aumento dos tributos apenas prejudicará ainda mais um mercado já em arrefecimento na cidade, que é o da construção civil e de venda de imóveis”, argumenta a entidade.

Presidente da Associação Comercial Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Douglas Taques Fonseca afirma que há outros meios do município recuperar sua arrecadação. “Somos totalmente contra o aumento de impostos. Somos a favor do imposto justo, da justiça fiscal e tributária. Hoje há muitos que não pagam impostos, seja por inadimplência ou por algum tipo de isenção. Então acredito que seja melhor fazer uma grande revisão destes casos, do que ter um desgaste político e aumentar alíquotas”, resume o presidente da entidade.

No setor imobiliário, também há resistência ao projeto de aumento de impostos. “Percebemos que a Construção Civil e o ramo imobiliário serão os mais atingidos e que a proposta é a de que tenhamos o ITBI mais caro do Estado”, disse o vice-presidente do escritório regional do Secovi-PR, Carlos Ribas Tavarnaro, quando o município enviou as medidas ao Legislativo.

De acordo com Tavarnaro, todas as cidades do mesmo porte que Ponta Grossa têm o ITBI sobre o mesmo percentual (2% do valor do imóvel). “O que está sendo proposto (3%) é superior até do que o imposto cobrado em Curitiba”, frisa.

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