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Secretaria acerta detalhes para feira de ovinos em PG

A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) realizou, nesta sexta-feira, reunião para discutir detalhes da realização da 30ª Fenovinos. O evento acontece em julho e reunirá produtores de diversas regiões do país, assim como palestrantes internacionais, para trocar experiências e fortalecer o setor na região.

De acordo com Ivonei Afonso Vieira, secretário da SMAPA, a realização da feira contribui com o crescimento da agropecuária no município e amplia as possibilidades dos pecuaristas da região. “A nossa função dentro da secretaria é promover maneiras de fortalecer a agricultura e pecuária no município. Nesse sentido, a Fenovinos oferece uma base primordial a esse setor que vêm crescendo na região”, aponta.

Para o presidente da Sociedade Rural de Ponta Grossa, Edilson Gorte, o evento deve melhorar o cuidado dedicado ao rebanho do município e suprir uma demanda de especialização por parte dos criadores. “Sentimos que atividade da ovinocultura está sendo levada como um projeto paralelo há um bom tempo. Agora os produtores querem se especializar e aprofundar os conhecimentos. A Fenovinos é o local onde eles podem buscar essas informações”, finaliza.

 

Produtividade e genética

Um dos motivos apontados pelos organizadores da feira é a celeridade do ciclo de produção de carne em relação a outras espécies. Segundo o veterinário e inspetor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Amaro Mendes Araújo, um dos aspectos importantes é a possibilidade de criar uma grande quantia de animais em um espaço e tempo relativamente menores em comparação com bovinos. “A proporção atual é de que em um espaço necessário para a criação de um boi, podem ser criados cinco ovinos. Já em relação ao tempo, o cordeiro, por exemplo, pode ser abatido em 3 meses, enquanto o gado leva, no mínimo, 11 meses”, analisa.

Outro aspecto levantado pela equipe organizadora é a qualidade da carne. “Hoje, a produção de proteína de alta qualidade é uma tendência do mercado, a carne do cordeiro é nobre por excelência e atende a essa demanda”, aponta Izaltino Correia dos Santos, gerente de Produção Animal da Fazenda Escola da UEPG.

Em relação à genética do rebanho, a situação da produção local representa a qualidade dos produtores da região. Segundo Amaro, “embora o mercado interno de proteína necessite importar de países vizinhos para suprir a demanda, em relação à genética, o fluxo é exatamente o contrário. Nós exportamos genética”, finaliza.

Feira aconteceu na tarde desta sexta-feira

Foto: Divulgação

 

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