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Saúde e educação em Ponta Grossa terão R$ 363 milhões em 2017

Arquivo DC
Educação deve receber R$ 198 milhões do orçamento

De acordo com a previsão de gastos no orçamento de Ponta Grossa no ano que vem, a folha de pagamento dos funcionários da estrutura municipal deverá ocupar a maior faixa das despesas públicas: mais de R$ 410 milhões.

Os gastos com pessoal são, tradicionalmente, os maiores encargos da administração em Ponta Grossa, ocupando quase a metade do orçamento. Das despesas previstas, saúde e educação deverão custar cerca de 363 milhões no ano que vem. Investimentos preveem gastos de R$ 233,3 milhões para o ano que vem. “É uma questão de priorização, esta gestão optou por aplicar uma fatia maior em educação. A lei diz que é gasto, mas, na prática, é um investimento”, argumenta Odaílton de Souza, secretário de Gestão Financeira.

Por lei, os municípios devem aplicar 25% de seu orçamento na educação e 20% na saúde, limites superados pela administração em Ponta Grossa, segundo Souza. “Esta fixação de gastos é indiferente, porque aqui se opta em aplicar valores acima destes índices, é uma questão de optar por priorizar um setor”, analisa o secretário.

Com a projeção de despesas com pessoal, custeio, educação e saúde obtendo as maiores fatias do orçamento, investimentos e obras ficariam condicionados a convênios e financiamentos com Governo Federal e Estadual.

A dívida, do município, estipulada em R$ 306 milhões, deve ser quitada em partes, os precatórios, de R$ 92 milhões deverão ser obrigatoriamente pagos até 2020. “É uma questão de interpretação, se assume uma dívida por um empréstimo para obras, é uma dívida boa. Mas não tenho a presunção de não ter as decisões questionadas. Sempre se tem opções e tem que escolher entre uma delas”, argumenta o secretário.

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