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Rangel está no limite de meta de cargos comissionados

Administração tem cerca de 200 cargos em comissão, limite de meta prometida por prefeito ao iniciar segundo mandato

 

Arquivo DC
Prefeitura afirma gastar R$ 1,15 milhão mensais com cargos em comissão

 

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Ao assumir seu segundo mandato como prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS) havia estipulado como uma das metas cortar em até 30% o número de cargos em comissão na administração municipal. Hoje a Prefeitura – junto com autarquias e agências – está na casa dos 200 comissionados, exatamente no limite da meta imposta pelo chefe do Executivo no início do ano.

No início do ano a administração anunciou um corte de mais de 280 cargos comissionados, em média, o governo municipal tinha no ano passado 305 funcionários indicados e a meta era reduzir em 30% este quadro. Com base neste índice proposto, a Prefeitura teria como teto 210 cargos comissionados.

De acordo com a própria Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura, o município tinha até a tarde de terça-feira (04) 203 cargos em comissão. O Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (Sindserv) informa que seus dados apontam para 220 comissionados. Já a oposição no Legislativo cravou em 237 cargos indicados na Prefeitura atualmente.

Ainda segundo dados da administração municipal, a Prefeitura gasta mensalmente R$ 1,15 milhão com os vencimentos dos cargos em comissão. Este valor representa 3% da folha mensal da Prefeitura.

O número de cargos comissionados na Prefeitura foi debatido pelo Legislativo, até mesmo por integrantes da base do governo. “Sugiro que a administração repense no número de cargos, se mais devem ser contratados”, admitiu Professora Rose (PSB).

A oposição afirma que 237 pessoas ocupam cargos em comissão na Prefeitura de Ponta Grossa e não perdeu a oportunidade de associar o valor gasto com este tipo de funcionário com a renegociação da dívida de mais de R$ 5 milhões em dívidas do município com a Copel. “Fazendo uma comparação com o mesmo período de quando ele (Rangel) ganhou a eleição passada, nesta época ele não tinha 237 cargos em comissão. Ele quer bater recordes, uma cidade do tamanho da nossa, proporcionalmente, é uma das que mais tem cargos em comissão do Brasil” disse George Luiz de Oliveira (PMN), que afirmou haver um ‘gasto desnecessário com cargos em comissão’. “Não tem como não comparar o que vai se gastar com multas e juros (na renegociação com a Copel) com o que se gasta com cargos comissionados. A folha da Prefeitura está muito além do que pode gastar. Poderia o prefeito gastar menos, economizar e pagar a conta de luz”, alegou o parlamentar.

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