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Rangel anuncia plano de ação para conter gastos

Prefeito de Ponta Grossa se reuniu com secretariado e anunciou que medidas para economizar deverão ser tomadas; argumento do Executivo recai sobre crise nacional e queda de repasses da União

Divulgação
Rangel se reuniu com secretariado e alertou para que medidas de corte de gastos sejam tomadas

Alegando queda nos repasses da União, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), informou que fará uma série de ações de contenção de gastos e comunicou um plano de ação para seu secretariado. A medida foi informada na manhã desta terça-feira durante uma reunião com o staff do Executivo. A administração, no entanto, não deu detalhes de que tipo de medidas seriam estas e qual o volume que se espera economizar.

A justificativa dada por Rangel para que se aperte o cinto nas contas do município é baseada nos “desdobramentos no cenário político-econômico nacional com a aprovação do prosseguimento no processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff”, segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura.

Rangel lançou um alerta aos secretários, afirmando que “o momento é de aplicação de medidas de austeridade, responsabilidade e prudência, em virtude da crise econômica e política pela qual passa o País”. Para o prefeito, a proximidade com as eleições de outubro estabelece um período de aproximadamente 120 dias, durante o qual os investimentos normalmente já são reduzidos, em virtude da legislação.

“Nós precisamos trabalhar em conjunto. Porque as cobranças irão aumentar agora, em todos os departamentos. E, como os recursos federais não estão chegando, a tendência é que os gastos públicos municipais aumentem, especialmente nas áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública, nas quais a contrapartida federal é maior, sendo a Saúde a mais impactada, devido a atrasos em repasses para medicamentos, vacinas, agentes comunitários de saúde e Unidades Básicas”, mencionou Rangel.

O prefeito afirmou que já existe indicativo de que os recursos previstos para instalação dos campos de futebol society, por exemplo, podem não ser encaminhados ao Município. “Com a possibilidade de impeachment da presidente Dilma, nenhum ministro está tomando decisão sem considerar a opinião do vice Michel Temer, e nós precisamos deixar claro para a população que tudo isso está tendo reflexos nos estados e, principalmente, nos municípios. Por isso, é hora de reduzir ao máximo gastos com pessoal, buscar parcerias público-privadas e desenvolver soluções em conjunto para os problemas que devem surgir. Hoje nós temos a responsabilidade de administrar o município sem o apoio do Governo Federal”, argumentou Rangel para os secretários.

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