A compra do material escolar no início do ano costuma ser uma tarefa indispensável para quem tem filho. Os preços disparam e, as crianças tendem a optar por itens de marcas com grande marketing publicitário, o que dificulta ainda mais na hora da escolha.
A forma mais simples de economizar é não comprar logo na primeira papelaria. Há uma variação de preço para cada item e ela pode pesar na hora de fechar as contas. De acordo com a PROTESTE, associação de consumidores, é preciso conferir se há produtos que podem ser reaproveitados do ano anterior. Fracionar a compra também pode contribuir na diminuição de contas no começo do semestre.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), somente em 2018, o preço dos materiais escolares sofreu um aumento médio entre 5% e 8%. Por isso, a associação aconselha, se possível, realizar as compras em conjunto com outros pais que possuam filhos na mesma faixa etária. Compras em grandes quantidades podem auxiliar na hora do desconto.
Recomenda-se também o pagamento à vista. Evitar financiamentos ajuda a não comprometer o ano inteiro com dívidas. Caso não seja possível, o ideal é que sejam parcelas menores e que caibam no bolso do consumidor.
O comprador deve ficar atento as cobranças, pois conforme a Lei 12.886/2013, a instituição de ensino não pode solicitar a compra de materiais que sejam de uso coletivo, usados na área de higiene ou limpeza. Outra pratica abusiva é o ato de determinar em qual estabelecimento comercial a compra deverá ser realizada.
Outras formas de economizar
Além da pesquisa de preços, a PROTESTE elenca valiosas dicas que vão ajudar o consumidor a economizar ainda mais na volta às aulas:
– Recicle materiais. Além de ser uma forma de poupar, também desenvolve o espírito lúdico das crianças. Para isso, usar os materiais mais desgastados e dar a eles, por exemplo, uma nova capa, uma foto colorida em pastas de fichários, lavar uma mochila, e outras atitudes que economizam e estas sim podem ter auxílio das crianças;
– Uma das maneiras de economizar, é negociar o transporte escolar. O consumidor pode verificar se há a possibilidade de um revezamento com pais que moram próximo a sua residência. Para isso, grupos de WhatsApp podem unir pais que são vizinhos e podem se alternar nesta tarefa;
– Verificar com a escola quais são os períodos de utilização dos materiais solicitados na lista. Caso exista a possibilidade de comprar os itens conforme a necessidade, além de diminuir o desperdício ao longo do ano, o consumidor evita desembolsar uma quantia elevada em um único mês;
Além destas, constam no site da proteste outras dicas par quem vai comprar material escolar. https://www.proteste.org.br/dinheiro/orcamento-familiar/noticia/material-escolar-10-itens-que-nao-podem-ser-solicitados
Para sanar outras dúvidas, basta acessar https://www.proteste.org.br ou ligar para 0800 282 2210.