O Senado se reúne no dia 1º de fevereiro para a posse dos novos senadores eleitos em 2018. A previsão é de que a cerimônia de posse aconteça às 15 horas. Em seguida, será realizada sessão para a eleição dos cargos da Mesa Diretora do Senado. A sessão de posse dos senadores é relativamente rápida, não há discurso dos parlamentares, apenas a fala do senador que irá presidir a sessão, como explica o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira.
Bandeira ainda traz uma novidade sobre quem deve presidir os trabalhos. Como único membro da Mesa do Senado da legislatura anterior ainda no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve comandar os trabalhos no dia 1º de fevereiro. Do Paraná, tomam posse na data Professor Oriovisto Guimarães (Pode) e Flavio Arns (Rede), eleitos em 2018, que com Alvaro Dias (Pode), completam as três cadeiras do estado no Senado.
Os senadores eleitos paranaenses esperam, já para o início da legislatura, que entrem em discussão no Congresso pautas polêmicas, como a reforma da Previdência e projetos enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado pelo ministro Sergio Moro. "De fato, acredito que o governo deve encaminhar já o início das atividades parlamentares projetos ligados à reforma da Previdência e penso que virão projetos ligados ao combate à corrupção e combate ao crime organizado, além, é claro, do projeto de lei que trata da reforma administrativa realizada no governo federal. Acredito que projetos relacionados à área trabalhista e tributária serão pautados depois, de forma gradativa", frisa Arns.
Para o Professor Oriovisto, a reforma da Previdência deve ser prioridade, mas avalia que a eleição da presidência do Senado pode interferir nas discussões. "Caso seja eleito um presidente da oposição, por exemplo, pautas importantes como a reforma da Previdência, podem ser barradas ou atrasadas, por isso estamos concentrados na questão de quem será o presidente do Senado. Passado o dia 1º de fevereiro, espero que uma das primeiras pautas que possamos analisar seja a reforma da Previdência. Será um projeto polêmico, mas importantíssimo para a nação, para podermos destravar a economia e o Brasil poder crescer. Vamos analisar o projeto enviado pelo governo federal, mudar o que precisar ser mudado, discutir com a população, mas dar conta do recado o mais rápido possível, se possível ainda no primeiro semestre deste ano", frisa.