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PPS de Ponta Grossa é reestruturado e chapa passará por convenção

Diretório foi destituído e comissão provisória instaurada irá analisar situação de filiados e pretende dialogar com prefeito nos próximos dias

 

Arquivo DC
Ricardo Johansen assume o PPS em Ponta Grossa e Marcelo Rangel deverá ser consultado pela legenda nos próximos dias

 

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) homologou na última terça-feira (12) uma nova comissão provisória do PPS em Ponta Grossa, e com isso, destituiu o diretório municipal da legenda do prefeito Marcelo Rangel, que deverá ter sua candidatura à reeleição – caso permaneça na legenda – submetida a uma convenção partidária no meio do ano.

A nomeação de uma comissão provisória veio da Executiva estadual do PPS, que tomou a decisão há cerca de duas semanas. De acordo com o presidente do partido no Paraná, o deputado Rubens Bueno, o diretório em Ponta Grossa não estava alinhado às premissas do partido e aos ideais da legenda. Com isso, foram nomeados Ricardo Johansen, como diretor-presidente da comissão provisória, Eurico Pereira de Souza Filho, como secretário, e Amadeus Roube, como tesoureiro.

De acordo com os membros do partido, a partir de hoje os cerca de 600 filiados deverão começar a ser contatados pela comissão. “Vamos ratificar essa relação, voltar contatá-los, motivá-los e colocar o partido para rodar”, explica Johansen. “Foram cerca de três anos sem reuniões, sem debates, sem discussões”, complementa Roube.

A situação de Marcelo Rangel, principal nome da legenda em Ponta Grossa, segue sendo a de filiado ao PPS, segundo os membros da comissão provisória. “Vamos procurar o prefeito e conversar. É preciso ver em que pé que está o partido, qualquer comentário além disso seria muito precipitado”, analisa Johansen. No entanto, o nome de Rangel, assim como os integrantes da chapa de pré-candidatos a vereador (que já havia sido montada quando o diretório ainda estava vigente), deverá ser submetido à convenção partidária. “Assim como alianças e eventuais análises de outros nomes, tudo será levado em convenção, em processo democrático, onde todos os filiados terão direito a voto”, explica Eurico Pereira.

A montagem da comissão provisória tem como pano de fundo também a saída do deputado federal Sandro Alex do PPS, que passou a integrar o quadro do PSD, legenda da qual virou presidente estadual. Toda a celeuma poderá parar na Justiça, já que o presidente do diretório municipal, Leopoldo Cunha Nascimento, pretende reivindicar a restituição da estrutura antiga do partido no âmbito judicial. “A Justiça pode ser acionada, é de direito. No entanto, é válido que se registre que os membros do diretório não perdem a condição de filiados, a instalação de uma comissão provisória é prevista na legislação eleitoral, não é um ato de violência, é um ato legal”, argumenta Eurico Pereira.

 

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