Licitação que acontece nas próximas semanas define destinação de resíduos por até dois anos, depois, município deve optar por solução para próximas décadas
No próximo dia 20, a Prefeitura de Ponta Grossa realiza uma licitação que deve dar nova destinação ao lixo produzido no município. A Secretaria de Meio Ambiente começa a selecionar a empresa que ficará responsável pela destinação final dos resíduos sólidos. A medida não é uma solução definitiva para o problema que se alonga por anos na cidade, mas ao menos deve dar um fôlego para o município por até dois anos.
A licitação programada pela Secretaria de Meio Ambiente irá escolher a empresa responsável pelo destino final do lixo produzido na cidade, sem especificar qual modo ela irá adotar para isto. Não se está licitando um novo aterro. A única especificação, exigência, é que a empresa tenha a licença ambiental para operar. A maneira como ela fará isso, é com ela, explica Paulo Barros, titular da pasta.
A Prefeitura estipulou preço máximo de R$ 93,50 por tonelada recebida, o que, pelos cálculos da Secretaria de Meio Ambiente, representaria em um ano, cerca de R$ 8 milhões. O contrato firmado pode ser renovado por mais um ano. A elaboração desta licitação é uma das exigências feitas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre município e Ministério Público, para dar uma solução final aos problemas do Aterro do Botuquara.
De acordo com Barros, após reformas o atual aterro sanitário do município teria capacidade de operar por um prazo entre 20 e 30 meses. A expectativa é que a nova destinação do lixo em Ponta Grossa seja definida cerca de 30 dias após a realização da licitação em setembro. O Botuquara, com as melhoras, teve sua vida útil prolongada, e teria até a possibilidade de espaço para uma sexta célula, mas a missão é o fechamento dele, o entendimento é que essa é a melhor opção, afirma Barros.
A empresa escolhida na licitação ficará responsável pela construção, gestão e manutenção da estrutura utilizada para acolher o lixo. A Prefeitura não arcaria com nenhum custo, exceto o pagamento dos R$ 93,50 por tonelada recolhida.