em

PG ganha tempo para encontrar solução para o lixo

Licitação que acontece nas próximas semanas define destinação de resíduos por até dois anos, depois, município deve optar por solução para próximas décadas

Fabio Matavelli
Aterro do Botuquara deve parar de operar em 20 a 30 meses, afirma Secretaria de Meio Ambiente

 

No próximo dia 20, a Prefeitura de Ponta Grossa realiza uma licitação que deve dar nova destinação ao lixo produzido no município. A Secretaria de Meio Ambiente começa a selecionar a empresa que ficará responsável pela destinação final dos resíduos sólidos. A medida não é uma solução definitiva para o problema que se alonga por anos na cidade, mas ao menos deve dar um fôlego para o município por até dois anos.

A licitação programada pela Secretaria de Meio Ambiente irá escolher a empresa responsável pelo destino final do lixo produzido na cidade, sem especificar qual modo ela irá adotar para isto. “Não se está licitando um novo aterro. A única especificação, exigência, é que a empresa tenha a licença ambiental para operar. A maneira como ela fará isso, é com ela”, explica Paulo Barros, titular da pasta.

A Prefeitura estipulou preço máximo de R$ 93,50 por tonelada recebida, o que, pelos cálculos da Secretaria de Meio Ambiente, representaria em um ano, cerca de R$ 8 milhões. O contrato firmado pode ser renovado por mais um ano. A elaboração desta licitação é uma das exigências feitas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre município e Ministério Público, para dar uma solução final aos problemas do Aterro do Botuquara.

De acordo com Barros, após reformas o atual aterro sanitário do município teria capacidade de operar por um prazo entre 20 e 30 meses. A expectativa é que a nova destinação do lixo em Ponta Grossa seja definida cerca de 30 dias após a realização da licitação em setembro. “O Botuquara, com as melhoras, teve sua vida útil prolongada, e teria até a possibilidade de espaço para uma sexta célula, mas a missão é o fechamento dele, o entendimento é que essa é a melhor opção”, afirma Barros.

A empresa escolhida na licitação ficará responsável pela construção, gestão e manutenção da estrutura utilizada para acolher o lixo. A Prefeitura não arcaria com nenhum custo, exceto o pagamento dos R$ 93,50 por tonelada recolhida.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.