A possibilidade de se adotar uma usina para queima de lixo chegou a ser discutida em Ponta Grossa, no entanto, o sistema é descartado ao menos por enquanto pela administração municipal. O alto custo e os entraves da legislação ambiental para este tipo de modelo são os principais argumentos da Prefeitura de Ponta Grossa para rejeitar a adoção de uma usina para o tratamento do lixo.
Marcelo Rangel (PPS), ao retornar da Coreia do Sul, onde visitou usinas, e foi enfático ao dizer que o modelo não é viável para a cidade. O sistema de pirólise, que é a queima dos resíduos, é inviável, até mesmo pela questão ambiental, há entraves na legislação, mas sobretudo pelo alto custo. Temos alguns exemplos em outras cidades, com valores menores, mas ainda em fase de testes. Efetivamente, temos que trabalhar com a ideia de aterros. O município não tem condições de investir em uma usina, e honestamente, nem na iniciativa privada eu acredito que haja alguém com condições de fazer este tipo de investimento, disse Rangel.