Ainda que tenha dado indícios que a opção por adotar o regime estatutário para a contratação de servidores implicaria na redução de custos e menos ações trabalhistas, a Prefeitura de Ponta Grossa informa que não adotou um posicionamento sobre uma eventual mudança, e que irá consultar o funcionalismo.
A administração informa ainda que pretende instaurar uma comissão para analisar os impactos de eventuais mudanças na relação com os servidores. A gestão também informou que pode vir a discutir o assunto em audiências públicas. A Prefeitura está estudando os dois formatos e criando uma comissão que vai avaliar as vantagens e desvantagens de cada um, informa a Secretaria de Recursos Humanos. Qualquer alteração será feita com consulta ao funcionalismo. A Prefeitura também estuda realizar audiências públicas sobre essa questão, complementa a pasta.
De acordo com o titular da pasta, Ricardo Linhares, o município está levantando dados e buscando ajuda sobre o tema. Estamos tentando levantar dados, buscando orientação, para ter uma noção bem clara. Tem que ser muito racional, levantando os prós e contras, ver o que é viável para o município e para o funcionalismo, afirma. Vamos buscar essas orientações e aí começar a conversar, mas temos que tocar nesse assunto, é um tema que não pode sair da pauta, argumenta Linhares.
No início da semana, o prefeito Marcelo Rangel (PPS) indicou a membros da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) que uma eventual mudança de regime poderia representar a possibilidade de reajuste salarial dos servidores. Caso mudássemos para o regime estatutário, Ponta Grossa seria um dos únicos municípios do Brasil a ter condições de dar aumento real para os servidores, disse o prefeito aos empresários.