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Gilberto Barros é condenado à prisão por homofobia

Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o jornalista e apresentador Gilberto Barros a dois anos de prisão por crime de homofobia e incitação à discriminação por orientação sexual.

Em 2020, em um programa no YouTube, Barros afirmou que “vomita” ao ver “beijo de língua de dois bigode” e acrescentou: “Hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz, apanha dois, mas faz”.

“Não tenho nada contra, mas também vomito, sou gente. Naquela época ainda, imagina. Chegando do interior… Hoje em dia, se quiser fazer [na minha frente], faz, mas apanha os dois”, declarou no programa.

Durante o processo, o apresentador não confirmou a fala, mas negou as acusações de homofobia e incentivo à violência. Barros ainda disse que, por ser de origem italiana, “fala muito”.

Por ser réu primário e a pena ser inferior a quatro anos, a juíza do caso substituiu a privação de liberdade por medidas restritivas de direito. Ele deve prestar serviços comunitários pelo tempo da pena e pagar cinco salários mínimos que serão revertidos na compra de cestas básicas para organizações sociais.

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