Desde que a Prefeitura de Ponta Grossa publicou 31 decretos de exoneração de funcionários que ocupavam cargos, no Diário Oficial do Município no dia 15 de julho, até agora cinco cargos foram repostos pelo prefeito Marcelo Rangel (PSDB).
A primeira contratação foi publicada em decreto na edição do Diário Oficial do Município do dia 21, e corresponde a um cargo de nível CC 16 na Secretaria Municipal de Fazenda, com salário de R$ 4 mil. Na sexta-feira (24), foram publicadas mais duas nomeações, ambas de nível CC 17 – com remuneração de R$ 5.117,27 -, para cargos na Secretaria de Administração e Recursos Humanos e na Companhia Ponta-Grossense de Serviços (CPS).
Por fim, no Diário Oficial de segunda-feira (27), foram publicadas mais duas nomeações: sendo uma de nível CC 14 e outra CC 16, na CPS (salário de R$ 2,6 mil) e Instituo de Pesquisa e Planejamento (Iplan), com salário de R$ 4 mil, respectivamente.
A publicação das exonerações foi repercutida, na ocasião, em sessão ordinária na Câmara de Ponta Grossa e alguns vereadores chegaram a questionar se elas estariam relacionadas ao desligamento do partido Democratas da base de apoio do prefeito. Isso porque elas aconteceram um dia depois que o DEM divulgou nota oficial em que anunciou que não fazia mais parte da base de apoio da administração municipal.
Entre os exonerados, a maior parte trabalhava na CPS, seguida pelas secretarias municipais de Administração e Recursos Humanos; Segurança; Saúde; Fazenda; Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, e Turismo; da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), na Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Agência de Fomento de Ponta Grossa (Afepon) e no Iplan. Os cargos exonerados somavam uma folha salarial de cerca de R$ 115 mil ao mês e variavam entre os níveis CC 10 – com salário de R$ 1.630,11 – a CC 17, com salário de R$ 5.117,27; além de cargo de diretor, cuja remuneração mensal é de R$ 6.000. A prefeitura não confirmou se nos próximos dias serão feitas novas nomeações.