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Deputados de PG adiantam voto contra Cunha

Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (Rede) confirmam presença na votação que encerra processo de oito meses e votarão pela cassação de Eduardo Cunha (PMDB)

 

Agência Câmara
No Conselho de Ética, Sandro Alex deu parecer favorável à cassação de Cunha

 

 

Com a confirmação de que a votação do processo de cassação do presidente afastado da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acontecerá na próxima segunda-feira (12), a expectativa é em torno de como os deputados irão proceder no processo que já dura mais de oito meses. Os representantes ponta-grossenses na Câmara, Aliel Machado (Rede) e Sandro Alex (PSD) já adiantaram que irão comparecer à sessão e que votarão pela cassação do deputado do PMDB.

Vice-presidente do Conselho de Ética que aprovou o processo contra Cunha, Sandro Alex acredita que haverá quórum na votação de segunda-feira, e que o parlamento aprovará pela cassação do presidente afastado. “Este processo finalmente vai ser concluído. Não acredito em penas mais brandas, em ausência de quórum. Creio que teremos os 257 votos necessários para a cassação do Eduardo Cunha”, afirmou Sandro, que adiantou voto favorável à cassação do mandato de Cunha. “Já votei três vezes a favor desse processo. Ajudei a escrever o relatório, participei na coleta de dados”, afirmou. “É um processo longo, tivemos uma participação bastante ativa principalmente por conta do Conselho, e porque ele foi aprovado por apenas um voto”, relembrou Sandro Alex.

Cunha responde, desde outubro do ano passado, a processo por quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre a titularidade de contas no exterior. Depois da tramitação por quase oito meses, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, em junho, a cassação do mandato do peemedebista por 11 votos a nove. O parlamentar, que nega ser o titular destas contas e argumenta que é apenas usufrutuário de um truste, tentou recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para reverter o resultado, mas não teve sucesso.

O parecer sobre o mandato do peemedebista, que renunciou à presidência da Câmara em julho, está pronto para o plenário desde o fim do primeiro semestre.

Para que seja afastado do mandato, são necessários 257 votos. Além da expectativa em torno dessa votação e de qualquer manifestação de Cunha nos próximos dias, a Câmara vive o impasse provocado pela votação do impeachment de Dilma, quando a perda do cargo e dos direitos políticos por oito anos foi decidida em votações separadas. Rodrigo Maia aguarda um parecer da consultoria da Casa que irá apontar se as votações na Câmara podem ser fatiadas, como ocorreu no julgamento da ex-presidenta no Senado.

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