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Câmara de PG aprova biometria em escolas municipais

Legislativo aprovou controle de frequência por biometria em escolas da rede municipal

 

Peterson Strack
Escolas municipais deverão ter controle de entrada e saída de alunos, prevê projeto aprovado

 

 

A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa aprovou – em primeira discussão – um projeto de lei que determina que alunos da rede municipal de ensino passem a registrar suas entradas e saídas nas escolas por meio do sistema de biometria digital.

A proposta é de Alysson Zampieri, que já deixou o Legislativo, formulada no ano passado, mas que somente este ano foi para votação em plenário. O projeto de lei chegou a ser colocado para votação no início do ano, no entanto, foi retirado a pedidos da vereadora Professora Rose (PSB).

O projeto chegou a receber um parecer negativo da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara de Vereadores. Após uma reunião entre a secretária de Educação do município, Esméria Saveli, e o vereador Ricardo Zampieri (SD), mediada pela própria Rose (que também é presidente da Comissão de Educação), uma emenda foi apresentada ao projeto, e nesta segunda-feira (03) o parecer da Comissão foi derrubado, e por conseguinte, emenda e projeto foram aprovados.

Pela proposta, os alunos da rede municipal terão de registrar a entrada e saída das escolas por meio de um ponto biométrico. A argumentação é que a medida garantiria segurança aos alunos e pais, além de auxiliar no combate à evasão escolar. Após a emenda, ficou determinado que a biometria na rede municipal será implementada de forma gradual e começará pelos alunos do quinto ano do ensino básico.

“Em um primeiro momento a preocupação maior é com as crianças, com respeito, explanei porque me posicionei contrário ao projeto. Minha preocupação, e também de outros profissionais da Secretaria de Educação, era com as crianças de 0 a 5 anos, e que causaria transtorno nas entradas das escolas, com a dificuldade de leitura da digital das crianças. Após esta reunião com a secretária Esméria, chegamos a um consenso e com isso não há porque me posicionar contrário ao projeto”, explicou Professora Rose.

“Pode-se chegar a um acordo, retirando os CMEIs da proposta, colocando a medida de forma gradativa. Trata-se de um projeto importante, que demonstra preocupação com as crianças, antes que algo pior aconteça, está se fazendo a prevenção. Outras cidades já implementaram esta medida e o custo é irrisório para o município”, complementou ricardo Zampieri.

A proposta deve ser votada em segunda discussão na quarta-feira (5) e em seguida para o prefeito Marcelo Rangel (PPS), que poderá vetar ou sancionar a medida.

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