A Chave Ouro 2016 terminou com a equipe de Marechal Cândido Rondon conquistando o tri campeonato na última segunda-feira (19). No entanto, o adversário da final, o Keima Futsal/AFP teve um ano praticamente perfeito. O primeiro lugar da primeira fase, a liderança geral antes do mata-mata e as dez vitórias consecutivas no Ginásio Oscar Pereira foram alguns dos predicados da equipe capitaneada pelo fixo Marinho ao longo da competição.
Marinho não começou carregando a braçadeira de capitão do Keima. Até o início do mês de julho, ela pertencia ao fixo Lucas, um dos poucos remanescentes da temporada 2015. Com a ida do mineiro para o Minas Clube, Marinho herdou a faixa e não largou mais. O atleta de 33 anos lamentou o fato do título inédito não ter ficado em Ponta Grossa, mas acredita na sequência da equipe. Após o vice-campeonato do Paranaense, o capitão elogiou a postura dos atletas e o nível de competitividade do Keima.
“A gente podia fechar com chave de ouro, não fechamos, mas damos os parabéns ao Marechal que fez um bom jogo. Agora é bola para frente, pensar no ano que vem e agradecer a todo mundo que esteve com time”, disse destacando também a boa temporada do Rubro-Negro.
“Esse ano foi maravilhoso. A gente montou uma equipe que ninguém esperava que pudesse chegar longe. Muitos saíram e a reposição foi a altura, então todos fazem parte disso aqui, de um time que chegou e tirou vários adversários difíceis”, avaliou Marinho.
Ele também agradeceu o apoio da torcida. “Temos que dar os parabéns para a equipe e diretoria. Nós conseguimos uma coisa muito difícil, que é trazer o torcedor até o ginásio. Foi maravilhoso, não só na final, mas em todos também. Temos que continuar o projeto, principalmente pela estrutura que se tem aqui, independente de quem ficar. Eu acho que o cara que chegar aqui vai se dedicar ao máximo, assim como nós fizemos”, completou o camisa 7.