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“Não perca a leveza carregando pesos que não te pertencem.”              

   

Hoje escutei essa frase de um paciente e depois a encontrei numa citação, como “Tapa do Dia”.

Achei interessante refletir com meus leitores, pois também hoje está sendo um dia em que muitos “pesos” têm sido trazidos na terapia: o peso do êxito em passar no vestibular, o peso do educar os filhos e saber lidar com seus comportamentos aversivos, o peso da produção, dos resultados, da eficiência.

Quanta pressão! E como lidar com ela?

Também ouvi: eu tenho que provar que, como sempre fui aluna(o) nota 10, não posso decepcionar minha família e meus professores; -sempre tive um desempenho acima do esperado e agora a minha produção caiu; se não for exitoso(a) no que me propus, estarei desqualificado(a)!

E a pressão continua e se transforma em opressão.

Como lidar com tal sentimento?

Alguns são os caminhos: – será o de ter consciência, do que é realmente nosso e o que é do outro; de avaliar se as atitudes e o nosso desempenho, aliado ao que nos propomos é um “projeto realmente nosso, pessoal ou do outro”?

“Vou fazer medicina, porque tenho médicos na família; vou trabalhar na empresa familiar porque terei facilidades…” Será? Pode ser, porém, é isso que “EU” realmente desejo? E aí, começamos a carregar alguns pesos que não escolhemos, que não nos pertencem.

Importante se faz, trazer a reflexão acerca do que realmente queremos, do que projetamos com clareza nas escolhas. E  também, que tudo tem uma dinâmica, um movimento transformador para proporcionar as mudanças necessárias conforme as circunstâncias e as necessidades, gostos e interesses. E essa é a vida real!

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