Lílian Yara de Oliveira Gomes- CRO 08/17889
Hoje inicio questionando o que estamos fazendo para manter o nosso jardim interior livre das “ervas daninhas”? Como estamos regando e adubando o nosso jardim? Com o quê o estamos alimentando?
Esse alimento se encontra nos pensamentos, nas atitudes, no comportamento, nos relacionamentos, no contexto em que vivemos, nas circunstâncias, nos enfrentamentos, nos hábitos, nos condicionamentos, na fuga…
Olhar para dentro se faz importante e necessário, e quantas vezes deixamos o nosso “jardim interior” abandonado, esquecido.
Pensemos numa pessoa que, na correria do dia a dia, passou a viver no piloto automático, sem refletir sobre as escolhas que fez, sobre as decisões que tomou mecanicamente.
Viver sem olhar para dentro de si é o mesmo que viver no escuro, sem perceber se os caminhos escolhidos vão mesmo nos levar aos objetivos e metas que traçamos quando estabelecemos o nosso projeto de vida. Esse, nem sempre consciente, pois muitas vezes são as circunstâncias, as necessidades de sobrevivência que determinam, o quê poderemos ou não alcançar. Porém, para evitar isso temos que colocar luz, informações, conhecimento e autoconhecimento, reconhecendo nossos valores, possibilidades e limites.
De acordo com José Roberto Marques, do Instituto Brasileiro Coaching, é importante “sair da zona de conforto; identificar nossos estímulos emocionais; rotular nossos sentimentos; evitar de tomar decisões quando estivermos tristes ou muito felizes; temos que identificar nossos valores; manter distanciamento para analisar as situações; e observar o externo a nós e quanto esse nos influencia”.
E dessa forma, abrimos caminho para encontrar o bom jardineiro de nós mesmos!