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Ainda “Outubro Rosa”

Continuando o alerta que o Outubro Rosa nos orienta, importante se faz dar atenção aos impactos que poderemos sofrer, tanto na nossa saúde física como na saúde mental. “Estudos mostram a importância da saúde psíquica nos tratamentos oncológicos, a necessidade de maior investimentos nessa área, com a presença de profissionais que deem suporte aos dramas e inseguranças enfrentados pelos pacientes, como a depressão, o abandono conjugal e até a inexistência de uma rede de apoio”, quando a doença aparece.

Em recente depoimento a cantora Preta Gil, após ser diagnosticada com câncer colorretal, deu início ao tratamento rapidamente. Sabemos que nem todas as pessoas têm esse recurso tão rápido assim. Porém, o que importa é o diagnóstico precoce, o auto-exame e a percepção à toda e qualquer modificação em nosso organismo. E, também quem tem suporte psicológico pode ter redução de 30% de risco de morte. (Fonte: Dana-Farber Institute, Boston, 2020)

“O abandono conjugal agrava o drama feminino, pois 20% é a chance de mulheres se divorciarem durante o tratamento de câncer, enquanto entre os homens esse número é de 3%”. E, “6 vezes maior é a possibilidade de um homem abandonar a esposa doente logo após o diagnóstico”. (Fonte: estudo de 2009 conduzido pelo Seattle Cancer Care Alliance).

Importante pensar sobre essa constatação!

“Em 1970, a psiquiatra Jimmie Holland, desenvolveu, no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, a psico-oncologia, uma abordagem que alia os cuidados físicos à saúde mental de pacientes com câncer. Essa prática chegou ao nosso país em 1980 e foi implementada efetivamente em 1994”.

Portanto, essa prática se faz necessária para dar suporte às pacientes no momento de receber o resultado de um exame, de uma biópsia, para proporcionar para que a mesma, “entenda o diagnóstico” e que esse não significa uma “sentença de morte”, mas uma possibilidade de enfrentamento. (Franco, Maria Helena-coautora do livro Psico-Oncologia: Caminhos de Cuidado – 2019)

E nesse momento, junto aos cuidados farmacológicos, se faz importante a integração com acompanhamentos terapêuticos, com psicoterapia, com práticas integrativas como meditação, técnicas de respiração consciente, para diminuição de ansiedade, da insegurança e adoção de crenças positivas que ajudarão para a melhoria da qualidade de vida.

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