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1º de Maio- Dia do Trabalho

Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/178889

Comemorado desde 1886, “em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadeou a partir de uma greve geral, nos Estados Unidos”.

No Brasil, “a menção ao Dia 1º de Maio, foi instituída em 1890”.

A partir daí, esse dia é universal. E o que esse dia representa para cada um de nós? Qual a nossa relação com o nosso trabalho? Como o trabalho impacta a nossa vida, a nossa saúde mental, a nossa saúde relacional, a nossa saúde em geral?

“A Psicologia faz parte dessa luta, principalmente por melhores condições de ambiente de trabalho, por maior atenção às síndromes relativas às explorações, ao assédio moral, ao esgotamento dos trabalhadores, dando lugar às reflexões e às análises terapêuticas no sentido da melhoria da qualidade de vida, na construção da pessoa como ser de direitos, morais e sociais”.

Importante refletir, o quanto o trabalho dá significado à nossa existência, se trabalhamos só para subsistir, para darmos conta das nossas necessidades básicas, por que não encontramos algo melhor ou até como fuga dos enfrentamentos que a vida nos apresenta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, “mais de 18  milhões de brasileiros sofrem com algum distúrbio relacionado à ansiedade” e desses 49% , causados pelo estresse relacionado ao trabalho. Além disso, 49% dos trabalhadores brasileiros já fizeram Síndrome de Burnout, onde o esgotamento mental e físico é decorrente do ambiente ou das exigências do trabalho.

As condições físicas do esgotamento, muitas vezes são percebidas, mas as mentais, nem sempre, pois os trabalhadores ficam receosos em demonstrar suas fraquezas, seus medos, seus limites, principalmente o receio de perder o emprego. Nesse sentido, o importante é que o empregador propicie ambientes em que essas manifestações possam ser percebidas e atendidas, proporcionando maior liberdade de manifestações que poderão tornar o trabalho  mais  prazeroso, com equipes saudáveis e satisfeitas. 

Sabemos que somos cobrados, tanto interna como externamente, por uma busca pelo melhor, dando sempre tudo de nós… e isso impacta física e mentalmente. Somos condicionados pela disciplina e pela produção, mas também temos que ficar alertas e não exigir tanto de nós mesmos e não passamos os nossos limites. E, dessa forma, diminuirmos em nós mesmos o cansaço, o esgotamento, a fadiga.

Para refletir: – “a vida moderna naturalizou a cobrança excessiva por produtividade e positividade”; “com tanta pressão por perfeição, saúde física e mental pedem a conta”. In Sociedade do Cansaço: Wanessa Ferrari – 03/06/2021

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