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Por que as pessoas abandonam a profissão?

São vários os motivos que levam as pessoas a se desencantarem com as suas profissões. Salários pouco competitivos, demasiadas horas de trabalho, pressões, mau relacionamento entre chefias, convívio com pessoas de diferentes gerações, longas horas corrigindo trabalhos de casa, defrontar-se com métodos rígidos no trabalho, entre outros.

Para especialista em marketing, comunicação corporativa e escritor, Eloi Zanetti: “Já vi advogados virarem dentistas, médicos em comerciantes, professores em músicos e empresários em produtores rurais. Em todas as mudanças o protagonista fica mais feliz pela nova escolha. Percebo que os jovens começam um curso e depois vêem que não era nada daquilo que queriam para suas vidas. Quando alguém desde cedo acerta em cheio a profissão correta para si, ganha tempo no desenvolvimento da carreira, se aperfeiçoa com mais facilidade e trabalha com mais competência e felicidade. Eu mesmo comecei quatro cursos universitários e deixei-os pela metade para me dedicar a uma profissão que nem existia na grade dos cursos universitários na época – a de publicitário. Fiz porque percebia que minha vocação era a área da comunicação e, nunca me arrependi em quase 45 anos de profissão de ter feito essa escolha”.

Para a Gestora de RH da Elog Logistica, Terezinha Santos: “Percebo que os profissionais que já chegaram em cargos executivos, muitas vezes começam a reavaliar uma outra alternativa de trabalho, pois, desejam  mais qualidade de vida, que muitas vezes não conseguem equilibrar, entre vida pessoal e a vida de executivo. Muitas vezes passamos a vida inteira em busca do melhor cargo, o melhor salário e o melhor local para se trabalhar e quando encontramos chegamos a conclusão que não era exatamente aquilo que queríamos, mas a grande pergunta é: Será que tínhamos realmente certeza do que queríamos? Pois, era anseio da novidade, do diferente e quando não existe mais essa expectativa, queremos algo muito simples, ser feliz,  e para isso acontecer, não necessitamos de status e sim, identificarmos nas pequenas coisas o sentido para vida”.

Para o Gestor de RH do Grupo Educacional Opet, Jose Mauricio Buckeridge: “Quando o profissional se sente frustrado em suas pretensões, troca o status por outro que acredita que será melhor. Claro que nem sempre isso acontece, mas ele realimenta a esperança dedicando-se a coisas diferentes, até que se frustre novamente e reinicia o ciclo. A qualidade de vida é outro componente que influencia a decisão de trocar de profissão. Muitos executivos deixam uma carreira de sucesso porque não conseguem dedicar tempo suficiente para si ou para a família ou é tolhido naquilo que lhe dá prazer.

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