Forma
Muita gente erra quando insiste em querer explicar sempre da mesma maneira algum argumento, alguma situação que coloca em contrariedade a outra parte. Nessas horas pode ser que você esteja fechando a possibilidade dessa pessoa ficar mais acessível, se tornar mais aberta para uma nova ideia. Isso porque às vezes, mais relevante do que a ideia em si é a forma pela qual se apresenta. Conto o exemplo de um gestor numa empresa onde testemunhei um engenheiro que tentava de todas as formas convencer as pessoas que ele estava correto no seu diagnóstico.
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Postura
Entretanto, a sua postura era muito diferente de alguém que se apresentava como conciliador. Cada vez que ele apresentava uma ideia colocava-a de uma forma que até soava arrogância, uma forma de superioridade que fazia parecer que todas as outras pessoas que não entendiam o que ele falava eram completamente despreparadas e ignorantes. Ao fazer isso, literalmente ele conseguia uma aversão gratuita e consequentemente ele dava combustível para que o preconceito contra ele crescesse cada vez mais na empresa.
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Simpatia
O resultado final foi que num belo dia as pessoas deram o feedback e tentaram demonstrar para esse engenheiro o quanto ele se demonstrava arrogante e prepotente quando defendia suas ideias e também explicaram que não eram contrárias a muitas ideias que ele apresentava, porem mesmo nas boas ideias ele conquistava antipatia geral de todos dentro da empresa que preferiam boicotá-lo do que aceitar a sua inteligência. Logo, a forma de comunicar faz parte sim da maneira de estimular as pessoas a se demonstrarem abertas a novas ideias. Pense nisso!
Luciano Salamacha