Ernesto Vilela e Jose Bonifácio Vilela são homenageados com seus nomes em duas ruas de Ponta Grossa. Seus nomes fazem parte do nosso dia a dia porque fazem parte da história da cidade. A história dos Vilela em Ponta Grossa começa com a vinda de seu pai para o Brasil nos anos 1800. Bonifácio Vilela era comerciante, vindo de Portugal com um navio de carga fretado. Ao ancorar em Paranaguá , o navio sofreu um acidente e toda a carga foi perdida. Vilela trabalhou no comercio de Paranaguá, juntou algumas economias e se mudou para Curitiba e depois para Ponta Grossa. Aqui abriu uma casa de secos e molhados. Em 1880 passou a ostentar o título de Comendador. Naquele ano o imperador Dom Pedro II esteve em Ponta Grossa e lhe concedeu a comenda da Ordem da Rosa. O Comendador era casado com Dna Placidina Gonçalves Guimarães com quem teve 10 filhos. Dois deles seriam prefeitos: Ernesto Guimarães Vilela e Jose Bonifácio Guimarães Villela.
Ernesto Vilela era casado com Dna Sophia Novaes do Canto e Silva. Moravam em uma mansão na esquina da Rua 7 de Setembro com Rua Pe. João Lux. Vilela foi prefeito de Ponta Grossa de 1896 a 1908, governando a cidade por 12 anos. Era um republicano convicto. Por isso, durante sua gestão, mudou os nomes de várias ruas da cidade , homenageando personalidades republicanas. Assim, a Rua do Imperador passou a se chamar 7 de Setembro. A Rua da Imperatriz virou Rua Mal. Deodoro e o antigo Largo da Matriz passou a ser denominado Largo Floriano Peixoto. No seu terceiro mandato fez a doação das terras para a construção da estação da linha ferroviária São Paulo-Rio Grande. Era a segunda estrada de ferro que chegava a Ponta Grossa. Com a presença do presidente da república Afonso Pena, inaugurou o trecho da ferrovia entre Ponta Grossa e Porto União. No final de seu governo, contratou uma empresa para a instalação de iluminação elétrica nas ruas da cidade. Em 1908, Ernesto Vilela passou o cargo de prefeito para seu irmão Jose Bonifácio Guimarães Vilela.
